SECA

Estiagem: governo federal reconhece situação de emergência em mais duas cidades de Pernambuco

Na terça-feira (17), outra portaria havia sido publicada colocando quatro cidades pernambucanas em situação de emergência

Vista da cidade de Petrolândia, no Sertão de Pernambuco - Wikimedia Commons

O governo federal reconheceu, nesta quarta-feira (18), situação de emergência em mais duas cidades de Pernambuco por conta da estiagem.

O status foi atribuído aos municípios de Petrolândia e Santa Cruz, no Sertão do Estado.

A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União.

Na terça-feira (17), outra portaria havia sido publicada colocando quatro cidades pernambucanas em situação de emergência devido à estiagem: Afrânio, Caruaru, Jatobá e Petrolina.

Os textos das duas portarias são assinados pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolf Barreiros.

O decreto também reconhece situação de emergência pela estiagem em cidades de outros estados: Água Branca e Poço das Trincheiras, em Alagoas; Irajuba, Itiúba e Riacho de Santana, na Bahia; e Poço Verde, no Sergipe.

Com a publicação do reconhecimento federal, os municípios podem solicitar recursos para restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura danificada.

O status de situação de emergência permite aos gestores contratarem serviços de assistência à população sem licitações, para ter mais agilidade. 

A equipe técnica da Defesa Civil nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria com a especificação do valor a ser liberado.

Monitor de Secas da ANA mostra situação em Pernambuco (Foto: Monitor de Secas/Reprodução)

Monitor de Secas
Dados do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) mostram que, em Pernambuco, devido às anomalias negativas de precipitação e à piora nos indicadores nos últimos meses, houve a intensificação da seca no oeste, que passou de fraca (S0) para seca moderada (S1). 

Pelos mesmos motivos, houve o avanço da seca fraca (S0) no sul, bem como houve o surgimento de uma área com seca fraca (S0) numa área pequena no norte do Estado. Os impactos são de curto prazo (C) em todo o Estado.