Calendário vacinal infantil atualizado: entenda a importância para as crianças
Segundo estudo publicado na revista Lancet, a ausência de vacinação aumentaria a mortalidade infantil em 45%
Vacinar é extremamente importante para a saúde e imunidade das crianças e para erradicar doenças. Nesse contexto, o calendário vacinal da pediatria contribui para o desenvolvimento saudável, por isso os pais devem estar presentes nos cuidados com as crianças.
Iniciado na década de 70, o calendário de vacinação infantil do SUS era composto por apenas quatro vacinas. Atualmente, conta com 20 vacinas que protegem o indivíduo em todos ciclos de vida, entre as doenças imunopreveníveis por essas vacinas estão a poliomielite, sarampo, rubéola, tétano, coqueluche e outras doenças graves e muitas vezes fatais.
Além disso, outra vacina que está presente no Plano Nacional de Imunização (PNI), é a vacina contra o HPV que está disponível para crianças e adolescentes de 9 a 19 anos de idade. A vacina estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos que evita a infecção prevalentes do vírus que estão altamente relacionados ao desenvolvimento de câncer do colo do útero.
No Canal Saúde desta sexta-feira (20), Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou com o pediatra, membro do Comitê de Vacinação da Secretaria de Saúde do Estado de PE e da Câmara Técnica do Ministério da Saúde, Eduardo Jorge.
Você pode acompanhar a entrevista completa acessando o player abaixo.
O médico Eduardo Jorge esclareceu a importância da vacinação contra o HPV entre crianças e adolescentes
“Hoje morrem 10.000 mulheres jovens com câncer de colo uterino, o HPV é um vírus de transmissão sexual que causa alguns tipos de câncer. E hoje temos uma vacina que foi ampliada recentemente de 9 a 14 anos para 9 a 19 anos”
O especialista também explicou um pouco sobre a validade das vacinas e de quanto tempo devemos reforçar.
“Em algumas vacinas contra a difteria e tétano elas precisam de reforços regulares a cada 10 anos, tem a vacina de sarampo que não precisa de reforço, tem a vacina covid que a proteção dela é para as formas graves da doença, mas ela dura apenas seis meses sendo importante reforçar”