Formação

Santa Cruz: diretor da base analisa nomes que podem subir ao profissional; confira quem são

Comitê gestor projeta que quatro a seis nomes devem ser aproveitados

Elenco do Santa Cruz sub-20 deve render alguns nomes para a equipe principal em 2025 - Divulgação/SCFC

Recorrer à utilização de jogadores formados na base é um movimento muito comum em clubes que vivem “tempos de vacas magras”. No Santa Cruz de 2025, mesmo ainda sem a definição do novo executivo, o clube projeta subir de quatro a seis nomes para o elenco principal. Fernando Nunes, diretor do Tricolor, analisou alguns desses garotos que podem ser revelados na próxima temporada. 

Apesar de viver um momento complicado financeiramente, o Santa tem em sua história a tradição de revelar bons atletas, independente do momento econômico vivido. Das fortes equipes dos anos 1970, da revelação de Rivaldo no início década de 1990 e a retomada nos anos 2010, com Renatinho, Memo, Nathan e Everton Sena. São vários exemplos que o clube olhou para si próprio e encontrou soluções na sua formação de jogadores. 

Elenco do sub-20 do Santa Cruz que está disputando a Copa Pernambuco - Divulgação/SCFC

Em 2025, o clube volta a ter esperanças de que encontrará boas opções surgindo do Ninho das Cobras. “No meu conceito, tenho aqui na base mais do que esse número [quatro a seis jogadores]. Mas de destaque, eu colocaria Pedro Maia, que é um volante. Temos o atacante Túlio, hoje no Rio Grande-RN. Temos o Michael, capitão do sub-20, que também pode ter uma prospecção no profissional.  E o nosso lateral-direito, Castilho, para mim é o que está mais preparado”, começou. 

“Outra opção que a gente tem é com o pessoal que está no Cuiabá (Lázaro, Jonathan e David). Existe a possibilidade de eles serem negociados, mas caso não sejam contratados, faço questão de tê-los aqui”, afirmou Fernando Nunes. 

Atualmente, uma pauta obrigatória dentro do clube é a implementação da SAF. Perguntado sobre como isso poderia influenciar nas categorias de base, Nunes citou a necessidade que teve de reconstrução desse setor do clube e das parcerias com times como Vasco, Bahia e Vitória. 

“Eu acho que o Santa vem se arrastando numa situação [financeira] ruim, mas a gente acredita num trabalho com coesão, com pessoas interessadas em formar jogadores aqui dentro e, mesmo com todas as dificuldades, a gente vê que é possível”, iniciou 

“Começamos o trabalho com praticamente nenhuma equipe formada, começamos do zero. Em seis meses de trabalho, temos um jogador negociado, três atletas em negociação, outros que estão inclusos em parcerias com outras camisas grandes”, declarou.