Bolsa de Nova York

Wall Street fecha em alta com recorde do Dow Jones e S&P 500

A empresa ofereceu um aumento salarial de 30% em quatro anos, em comparação com 25% da proposta anterior

O Dow Jones subiu 0,15%, enquanto o índice ampliado S&P 500 avançou 0,28% - Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo

A bolsa de Nova York voltou a fechar em alta nesta segunda-feira (23), ainda estimulada pelo anúncio de corte nas taxas de juros nos Estados Unidos feito pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na semana passada.

O Dow Jones subiu 0,15%, enquanto o índice ampliado S&P 500 avançou 0,28%, ambos atingindo novos recordes de fechamento. Enquanto isso, o tecnológico Nasdaq teve um aumento de 0,14%.

Para Karl Haeling, da LBBW, a bolsa de Nova York continua sustentada pelos cortes de taxas de vários bancos centrais, em um contexto de normalização da inflação. 

Essa dinâmica de redução das taxas de juros de referência é "positiva para as ações", destaca o analista.

O S&P 500 teve o melhor desempenho do dia, graças à compra de ações a preços baixos de empresas que foram menos procuradas nos últimos dias.

Dessa forma, o operador de cabos Comcast (+1,55%), a petroleira Chevron (+1,28%) e a rede de supermercados Costco (+1,11%) registraram aumentos.

No entanto, os ganhos foram modestos. "Não há muita convicção", apontaram os analistas da Briefing.com.

Haeling afirma que os investidores estão convencidos, após a decisão de política monetária da semana passada, de que "o Fed pode acelerar o ritmo se o mercado de trabalho enfraquecer".

Entre os destaques do dia, as ações da Boeing subiram 1,96% no fechamento, depois que a fabricante fez uma proposta "final" de aumento salarial para seus funcionários em greve desde 13 de setembro, numa tentativa de encerrar o protesto.

A empresa ofereceu um aumento salarial de 30% em quatro anos, em comparação com 25% da proposta anterior.

As ações da Tesla subiram expressivos 4,93% após o governo dos EUA apresentar nesta segunda-feira o texto de uma regulamentação que prevê a proibição nos Estados Unidos de tecnologias de origem chinesa e russa para veículos conectados.

A medida entrará em vigor em 2029.