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Lula diz que nunca esteve tão otimista com acordo entre Mercosul e União Europeia

Durante passagem por Nova York, nos Estados Unidos, ele se reuniu com a presidente da Comissão Europeia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Angela Weiss/AFP

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quarta-feira, 25, que nunca esteve tão otimista quanto à possibilidade de o Mercosul e a União Europeia fecharem um acordo.

Durante passagem por Nova York, nos Estados Unidos, ele se reuniu com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"Eu nunca estive tão otimista com o acordo com a União Europeia. Eu disse à Ursula von der Leyen que o Brasil está pronto para assinar, que agora a responsabilidade é toda da União Europeia e não do Brasil", disse Lula, ao fazer um balanço da sua viagem, em coletiva de imprensa, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), onde discursou na terça-feira, 24.

Segundo ele, durante 20 anos se "jogava a culpa" no Brasil. "Nós estamos prontos. Estamos prontos para fazer o acordo.

E eu ainda disse para ela Ursula, se vocês se prepararem, nós poderemos assinar durante a reunião do G20 ou quem sabe, uma reunião, até com champanhe, na sede da União Europeia", afirmou.

O presidente brasileiro disse que espera que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia saia e que o Brasil ainda tem outros para assinar. "Nós temos muitos outros acordos para fazer", afirmou.

Segundo Lula, o Brasil precisa fazer acordo com a Índia e ainda trabalhar melhor com países como a China e também com a União Europeia.

Ele afirmou ainda que retorna nesta quarta ao Brasil de Nova York e no domingo, dia 29, embarca para o México, onde tentará atrair mais investimentos para o País.

"Vou tentar convencer os mexicanos a investir mais aqui e os brasileiros a comprar mais no México", disse, mencionando ainda que terá uma bilateral com a nova presidente do México, Claudia Sheinbaum.

Extrema-direita
Por fim, Lula afirmou que há uma situação "muito complicada" no Brasil por conta da atuação da extrema-direita nas redes. "Nós estamos vivendo uma situação muito complicada porque há uma extrema-direita atuante, sobretudo no chamado mundo digital, que costumam tratar de rede social e eu trato de rede digital que tem muita coisa além do social", concluiu.

O presidente brasileiro encerrou a sua agenda em Nova York na tarde desta quarta-feira e retornou ao Brasil.