CRIMES

Diddy: acusações de tráfico sexual incluem 'farras' com profissionais do sexo, drogas e agressões

Preso desde o último dia 16 de setembro, empresário organizava festas em que vários crimes foram cometidos, apontam investigações

O magnata da música Sean Combs, mais conhecido por Diddy - Foto: AFP

O magnata da música americano Sean Combs, conhecido como Diddy, foi acusado de drogar e estuprar diversas mulheres. Em algumas ocasiões, o também rapper, preso desde o último dia 16 de setembro, estava junto a um grupo de homens em festas que organizava, de acordo com documentos revelados pela investigação. O empresário, segundo as denúncias, captava profissionais do sexo — e até menores de idade — de diferentes partes dos Estados Unidos para as “farras” ilegais, em uma ação que foi configurada como tráfico sexual.

No dia 17 de setembro, um dia após a prisão do dono da gravadora Bad Boy Records, um tribunal de Manhattan, em Nova York, onde Diddy responde o processo, tornou públicas as acusações contra ele por extorsão, tráfico sexual e transporte para fins de prostituição.

A denúncia diz que o rapper “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer desejos sexuais, proteger sua reputação e encobrir sua conduta”.
 

Alguns meses antes, o produtor musical Lil Rod havia processado Diddy afirmando que tinha sido forçado a se envolver com profissionais do sexo contratadas pelo empresário. Na denúncia, ele dizia que o magnata promovia diversas “festas de tráfico sexual”, em momentos que tinham a presença até mesmo de menores de idade.

O que Eminem disse sobre Diddy?
Em meio ao escândalo que atingiu o empresário desde o surgimento das acusações, Eminem, não poupou Diddy e faz várias citações ao caso que assombra o magnata em seu último álbum, "The Death of Slim Shady (Coup De Grâce)”.


Em “Fuel”, a letra composta pelo músico diz: “I'm like an R-A-P-E-R (Yeah)/ Got so many S-As (S-As), S-As (Huh)/ Wait, he didn't just spell the word "rapper" and leave out a P, did he? (Yep)” (Eu sou como um estuprador/ Tenho tantos BOs/ Espera, ele não soletrou a palavra "rapper" e deixou de fora um P, deixou?/ R.I.P., descansem em paz, Biggie/ E Pac, ambos deveriam estar vivos). Na composição, ele faz referência a um suposto envolvimento do empresário na morte de Tupac Shakur, o 2 Pac, em 1996, e de The Notorious B.I.G., também apelidado de Biggie, em 1997.

Em “Antichrist”, Eminem cita diretamente o nome do magnata do rap. “Ghastly, and insidious as me, or spitting as nasty?/ Next idiot ask me is getting his ass beat worse than Diddy did” (Horrível e traiçoeiro como eu, ou cuspindo tão maldoso? O próximo idiota que me perguntar vai apanhar mais do que o Diddy fez com…), diz a letra, sugerindo as acusações da ex-namorada do empresário, Cassie Ventura.