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Estudo mostra que PET polui menos que vidro e alumínio

"Sob a luz da ciência, o plástico não é pior do que o vidro e o alumínio", ressalta Auri Cesar Marçon, presidente executivo da Abipet

Garrafas PET: menos poluentes do que se pensava - PET/Foto: Imagem de Hans por Pixabay

Um estudo inédito, coordenado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET), avaliou o impacto ambiental das garrafas de poliéster. O trabalho fez um comparativo entre os materiais mais utilizados para o envase de três tipos de líquidos - água, refrigerante e óleo comestível -, entre os quais predominam PET, alumínio e vidro. A conclusão surpreendeu.

Denominado “Avaliação do Ciclo de Vida das Embalagens PET para Alimentos Líquidos”, o estudo levou quase dois anos para ser concluído. Analisadas sob 12 categorias de impacto - Mudanças Climáticas, Acidificação, Ocupação do Solo, Material Particulado, Ecotoxicidade, Consumo de Água, Depleção da Camada de Ozônio, Eutrofização, Toxicidade Humana, Formação de Ozônio Fotoquímico, Recursos Minerais e Combustíveis Fósseis – as garrafas de resina de poliéster comprovaram ter menor impacto ao longo de seu ciclo de vida – da produção ao descarte - do que suas concorrentes de vidro e alumínio.

“Sob a luz da ciência, o plástico não é pior do que o vidro e o alumínio”, ressalta Auri Cesar Marçon, presidente executivo da ABIPET. O estudo contemplou todos os elos da cadeia produtiva, distribuição e comercialização dessas embalagens, através da colaboração das principais empresas que atuam no setor de alimentos líquidos no Brasil, além de fabricantes de resinas de PET, produtores de embalagens, envasadores e distribuidores. Entre estas, algumas contam com endereço em Suape, como Alpek, Indorama, Valgruop, Amcor e Bunge.
 
O estudo considerou um litro como unidade padrão para estabelecer as comparações entre embalagens de PET, vidro e alumínio. Assim, um caminhão carregado com garrafas de vidro, por exemplo, leva o correspondente a 50% em líquido e 50% em embalagens. No caso das garrafas PET, a proporção é impressionantemente inferior: 2% são PET e o resto é produto.
 Mas o alumínio ainda é o produto mais reciclado, numa taxa de 98,7%, contra 56,4% da PET e 40% do vidro. A facilidade de comprimi-lo ajuda o trabalho dos coletores de latinhas. Algo mais difícil de fazer com garrafas PET. Embora perca para o alumínio, as garrafas PET têm no Brasil um dos percentuais de reciclagem mais altos do mundo. De todo modo, a ABIPET já colocou nas ruas uma campanha para estimular a coleta e reciclagem e está disposta a elevar esse percentual nos próximos anos.  
 
Engajando ESG
 

Como forma de engajar a comunidade local em discussões sobre sustentabilidade e responsabilidade social, projeto Somos Uôge abriu inscrições para seus painéis, talks e workshops especiais no dia 18 de outubro, no Mirante do Paço, no Bairro do Recife. A iniciativa da PRO Live Marketing chega como o maior evento sobre ESG (governança ambiental, social e corporativa) do Recife para inspirar mudanças comportamentais positivas na região. Interessados em conferir todos os detalhes podem realizar inscrições através do site (https://somosuoge.com.br/).
 
Representante comercial

Nesta terça-feira, dia 1°, comemora-se o Dia do Representante Comercial, profissão oriunda dos antigos mascates e caixeiros viajantes. E para celebrar a data, o Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere) e o Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Pernambuco (Core-PE) escolheram o Recife para sediar a palestra com o José Ricardo Noronha, CEO da Paixão por Vendas, e considerado um dos maiores especialistas em vendas da América Latina. O evento será realizado na sede do Senac, no Recife, a partir das 18h.
 

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