Cuba e Japão abrem mercados para novos produtos do Brasil
De acordo com pastas, setembro foi o mês com número maior de aberturas de mercado no ano
O Brasil poderá exportar novos produtos para Cuba e Japão, informaram os Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores em nota conjunta. As autorizações sanitárias foram recebidas pelo governo brasileiro na quarta-feira, 2, e nesta quinta-feira, 3.
O Japão abriu seu mercado para farelo de mandioca, feno, polpa cítrica desidratada, flor seca de cravo-da-índia, folha seca de erva-mate e fruto seco de macadâmia do Brasil.
Para Cuba, o Brasil está liberado a exportar material genético ovino e caprino.
A abertura do mercado cubano ocorreu em meio à missão do Ministério da Agricultura ao país.
O diretor do Centro Nacional de Sanidade Animal de Cuba (Cenasa), Roymi Hernandez Cuervo, anunciou ao secretário-executivo adjunto do ministério, Cleber Soares, a aprovação dos requisitos apresentados pelo Brasil para a exportação de sêmen e embriões de ovinos e caprinos.
"Isso trará benefícios mútuos e reforça o papel do Brasil como um parceiro estratégico para o desenvolvimento agrícola e comercial de nossos países amigos na América Central", afirmou Soares, em nota.
Os países também atualizaram o Certificado Veterinário Internacional (CVI) para exportação de ovos férteis e pintos de um dia do Brasil e acordaram em elaborar um Memorando de Entendimento em defesa agropecuária, abrangendo defesa animal e vegetal, vigilância sanitária, laboratórios, quarentena e inspeção de produtos de origem vegetal e animal.
De acordo com as pastas, setembro foi o mês com número maior de aberturas de mercado no ano, com 50 processos concluídos em 14 países. No ano, o País acumula 168 aberturas de mercado para produtos agropecuários, com 246 mercados abertos em 60 países desde o início de 2023.
"Esse resultado é reflexo do nosso compromisso em fortalecer a agropecuária brasileira e abrir novas oportunidades para agricultores e pecuaristas. Temos a certeza de que ainda há muito a ser conquistado", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.