Parabéns ao Ricardo, por conseguir a maioria dos votos, diz Marçal
Marçal prometeu "ser combativo na política brasileira pelos próximos 12 anos"
O candidato derrotado do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, parabenizou ironicamente o prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), por ter ido ao segundo turno com a maior parte dos votos. Nunes teve 29,48% dos votos válidos e vai disputar a segunda etapa do pleito com o deputado Guilherme Boulos (PSOL), que fez 29,07%.
"Parabéns ao Ricardo por conseguir a maioria dos votos, essa maioria é 1% a mais do que o nosso eleitorado", disse Marçal, que terminou em terceiro lugar, com 28,14%. "Parabéns ao 'Boules', porque a diferença entre eu e ele ficou 0,93%, acho que ele deve ter tomado um susto ali na zona leste", completou, usando um apelido para se referir a Boulos.
Marçal prometeu "ser combativo na política brasileira pelos próximos 12 anos", que, disse, é o tempo que decidiu dedicar a isso. Sobre o segundo turno, prometeu apoiar os candidatos que estão "lutando contra o 'comunismo' no Brasil".
Marçal disse que conseguiu ajudar a impulsionar um candidato em Goiânia, de última hora, que acabou em primeiro - referindo-se a Fred Rodrigues (PL), que conseguiu 31,14% dos votos válidos e disputará o segundo turno com Mabel (União Brasil), que ficou com 27,66%. Ele também mencionou a candidatura de Cristina Gaeml (PMB), que teve 31,17% dos votos válidos em Curitiba e disputará o segundo turno com Eduardo Pimentel (PSD).
"Agora, eu vou dar uma acelerada em alguns candidatos que precisam de ajuda para gente ter essa vitória aí", afirmou. "Tomara que o Ricardo Nunes leve em consideração as nossas propostas, que afinal de contas o eleitorado dele é exatamente o tamanho do meu eleitorado aqui em São Paulo. Meus eleitores, não abaixem a cabeça, fizemos a campanha mais extraordinária da história."
Pouco antes, Marçal recordou que não teve padrinhos políticos ou tempo de TV na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Falando sobre a derrubada das suas redes sociais pela Justiça, afirmou que foi "completamente desproporcional".