Dislexia: entenda como diagnosticar e tratar
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD) entre 5% e 17% da população mundial convive com essa condição
Outubro é o mês de conscientização sobre a dislexia, um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta as habilidades de leitura e linguagem, impactando a vida de milhões de crianças e adultos. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD) entre 5% e 17% da população mundial convive com essa condição.
A dislexia, de origem genética, dificulta a associação entre sons e letras, causando desafios significativos na leitura e escrita. É crucial desmistificar o transtorno, pois não está relacionado a baixo Q.I. e pode se manifestar de maneiras variadas, tornando cada pessoa única em suas experiências.
O diagnóstico costuma ocorrer na infância, feito por especialistas como psicólogos e fonoaudiólogos. Muitas vezes, adultos descobrem sua dislexia ao buscar ajuda para os filhos, destacando a importância da conscientização e do apoio na educação, tanto para crianças quanto para pais.
A psicóloga Frínea Andrade participou do Canal Saúde desta segunda-feira (7) e conversou com Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM e deu mais detalhes sobre o assunto.
Você pode acompanhar a entrevista completa acessando os players abaixo.
A especialista Frínea Andrade deu mais informações sobre o transtorno.
“A dislexia é de origem genética, então um pai dislexo pode gerar um filho disléxico também. É um distúrbio de aprendizagem, não tem cura porque não se trata de uma doença, se trata de uma condição que vai aparecer nos primeiros anos de alfabetização, entre 6 a 9 anos de idade”
A psicóloga Frínea Andrade apresentou os principais sinais da dislexia
“A criança diagnosticada com dislexia, ela vai apresentar sinais como inversão de letras ou seja, escrever espelhado, escrever ao contrário, dificuldade com as letras na hora de juntar as sílabas. Então esse será o sinal de alerta, essa dificuldade de aprender.”