SOLICITAÇÃO

Defesa de Diddy pede que julgamento seja realizado em abril ou maio de 2025

Empresário está preso desde 16 de setembro e ofereceu US$ 50 milhões para responder ao processo em liberdade

Rapper americano ''Diddy'' - Reprodução/Instagram

Sean “Diddy” Combs quer que seu julgamento seja realizado na próxima primavera no Hemisfério Norte — nos meses de abril e maio de 2025. O pedido foi feito pela defesa do magnata do entretenimento em uma carta enviada ao juiz Arun Subramanian, nesta quarta-feira (9), de acordo com a imprensa americana.

No dia anterior, os advogados já tinham recorrido da decisão da Justiça que negou a Diddy a liberdade sob fiança. O empresário e rapper está preso desde o dia 16 de setembro após denúncias de tráfico de pessoas e abuso sexual. Ele se declara inocente.

A promotoria, de acordo com a agência de notícias Associated Press, disse estar disponível para o julgamento, mas não confirmou a data.

A defesa do empresário também já começou a receber parte das provas que os promotores reuniram sobre o caso, o que inclui vários terabytes de material armazenado eletronicamente.

Pedido de liberdade sob fiança
Diddy foi acusado pela Procuradoria de Nova York por uma série de crimes, que incluem tráfico de pessoas para fins sexuais, agressões, abuso e extorsão, com mais de 120 vítimas já tendo se apresentado à Justiça.

A acusação afirma que o magnata chantageou e a praticou outros atos violentos como sequestro, incêndio criminoso para que suas vítimas ficassem caladas.

Na última terça-feira (8), os advogados do empresário recorreram da decisão da Justiça que negou ao empresário a possibilidade de aguardar o julgamento em liberdade. Em 18 de outubro, os advogados de Diddy ofereceram US$ 50 milhões (R$ 280 milhões na atual cotação) de fiança para que ele fosse libertado, mas o pedido foi recusado.

Dois outros magistrados, em processos separados, já afirmaram que não há possibilidade de que Sean "Diddy"Combs possa ser liberado antes do julgamento, alegando que ele poderia ser um risco à segurança da comunidade. Nas negativas, a Justiça considerou seu histórico de comportamento e uso de drogas e o risco de que ele adulterasse os relatos de testemunhas.