opinião

Escolhas feitas, e agora o que esperar?

Ora por nocaute no primeiro round, ora por pontos na segunda tranche, mais uma vez o Brasil testa a sorte, ainda que parcialmente, vez que o “combate” mais importante se dará em 2026, até lá muita água ou fogo vão rolar.

Os vitoriosos desta semana, definitivos ou parciais, irão comemorar, sozinhos ou acompanhados de seus fiéis seguidores, ou companheiros como alguns são chamados, conscientes de sua importância no campo de batalha rumo ao futuro próximo, quando do certame maior, sendo imprescindível que se preparem, quer como coadjuvantes ou protagonistas para o jogo final.
 
Na busca por elementos na prática ou retórica capazes de impulsionar a campanha até o sonhado “Olimpo dos deuses”, vale a constatação e até uma ousada sugestão, de que a fórmula praticada pelo prefeito eleito do Rio de Janeiro pela quarta vez, Eduardo Paes, juntando gregos e troianos como estratégia para neutralizar o dramático e perigoso antagonismo político que pontifica no país polarizado, surtiu surpreendente resultado, verdadeiro milagre a ser seguido em escala nacional, capaz de alertar a população brasileira contaminada pelo imediatismo de conveniência ou mesmo de sobrevivência, no preparo para o Brasil de nossos sonhos, gigante próspero, saudável, democrático, pacífico, humanitário, respeitoso para com sua fauna e flora, enfim ocupando orgulhoso, lugar de destaque como exemplo no conturbado cenário global.
 
Sendo assim, para que a polarização política não leve o país a consequências ainda mais graves, para evitar o desastroso risco de uma verdadeira guerra civil ideológica, é preciso em caráter emergencial fazer alguma coisa enquanto ainda é tempo, talvez procurando juntar o melhor de cada um num hipotético mix do bem, conciliando esquerda, centro e direita, como fez o prefeito e quem sabe futuro governador do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
 
Não surpreende que essa mágica iniciativa de conciliação entre raças, credos e costumes diferentes tenha surgido no Rio de Janeiro, verdadeiro laboratório de experiências, sede do comando do país, da colônia à república por mais de duzentos anos, cidade maravilhosa, rica em belezas naturais, praias, montanhas, florestas, planícies, inclusive as perigosas, como a famosa baixada fluminense onde pontificam as milícias, museus do ontem e do amanhã, templo da cultura nacional com a ABL — Academia Brasileira de Letras, da ABI — Associação Brasileira de Imprensa, da Petrobras maior empresa Brasileira, o Rio tem de tudo, até o maior carnaval do mundo, apoteose do samba na Sapucaí, do Rock in Rio, dessa mistura de tudo e todos, importando e exportando modas e talentos, abençoados pelo Cristo Redentor de braços abertos para todos, só podia ter saído de lá o modelo saneador para reunificação nacional, a frente ampla que pode salvar o Brasil da derrocada que se insinua.
 
No rol dos candidatos a experimentar a aludida fórmula carioca, estou certo de que temos gente do bem em todas as agremiações políticas e os quadrantes da Nação, Norte, Nordeste, Centro, Sul e Sudeste, preparados para a condução dessa formula saneadora, juntando todos os desejos e sonhos da Nação numa cesta só a cesta da “Ordem e do Progresso”. 

* Consultor empresarial.

___
Os artigos publicados nesta seção não refletem necessariamente a opinião do jornal. Os textos para este espaço devem ser enviados para o e-mail cartas@folhape.com.br e passam por uma curadoria para possível publicação.