CASO DIDDY

Justiça nega pedido de fiança feito pela defesa de Diddy e marca julgamento para maio de 2025

Preso desde 16 de setembro, magnata da música ofereceu US$ 50 milhões para responder ao processo em liberdade, mas pedido foi novamente negado após recurso

O magnata da música Sean Combs, mais conhecido por Diddy - Foto: AFP

O julgamento de Sean “Diddy” Combs já tem uma data para acontecer: 5 de maio do ano que vem, definiu o juiz Arun Subramanian, seguindo uma sugestão dada pela defesa do magnata da música americana na quarta-feira (9).

Os advogados do rapper tem tentado fazer com que ele possa de aguardar a audiência em Nova York em liberdade, mas isso foi novamente negado. O empresário e rapper está preso desde o dia 16 de setembro após denúncias de tráfico de pessoas e abuso sexual. Ele se declara inocente.

A decisão sobre a fiança ocorre após a defesa de Diddy recorrer de uma outra negativa para que o empresário pudesse esperar pelo julgamento em liberdade. Em 18 de outubro, os advogados tinham oferecido US$ 50 milhões (R$ 280 milhões na atual cotação) de fiança para que ele fosse libertado, mas o pedido foi recusado.

A definição sobre a data do julgamento foi tomada em uma audiência, nesta quinta-feira (10), em que o próprio Diddy compareceu. Haverá ainda uma nova sessão em dezembro, e a defesa e a promotoria terão até fevereiro para apresentar qualquer moção.

A promotoria, de acordo com a agência de notícias Associated Press, já disse estar disponível para o julgamento. A defesa do empresário também já começou a receber parte das provas que os promotores reuniram sobre o caso, o que inclui vários terabytes de material armazenado eletronicamente.

Pedido de liberdade sob fiança
Diddy foi acusado pela Procuradoria de Nova York por uma série de crimes, que incluem tráfico de pessoas para fins sexuais, agressões, abuso e extorsão, com mais de 120 vítimas já tendo se apresentado à Justiça. A acusação afirma que o magnata chantageou e a praticou outros atos violentos como sequestro, incêndio criminoso para que suas vítimas ficassem caladas.

Antes da decisão desta quinta, na última terça-feira (8), os advogados do empresário recorreram da decisão de uma outra que havia negado possibilidade de ele aguardar o julgamento em liberdade. Em 18 de outubro, a defesa de Diddy ofereceu US$ 50 milhões (R$ 280 milhões na atual cotação) de fiança para que ele fosse libertado, mas o pedido foi recusado.

Dois outros magistrados, em processos separados, já afirmaram que não há possibilidade de que Sean "Diddy"Combs possa ser liberado antes do julgamento, alegando que ele poderia ser um risco à segurança da comunidade. Nas negativas, a Justiça considerou seu histórico de comportamento e uso de drogas e o risco de que ele adulterasse os relatos de testemunhas.