Inclusão

Jogadoras do Recife Vôlei encontram alunos de projeto social do vôlei de surdos

Encontro aconteceu nesta segunda-feira (14), no Compaz Miguel Arraes, na Avenida Caxangá

Equipe do Recife Vôlei no encontro com os alunos do projeto social do vôlei de surdos - Divulgação/Glau Peixoto

As jogadoras do Recife Vôlei iniciaram a semana de uma forma toda especial. Após o treino da manhã, na academia, as meninas seguiram para o Compaz Miguel Arraes, na Avenida Caxangá, onde puderam encontrar com o projeto social do vôlei de surdos, que funciona no local. E não demorou muito para que elas se entrosassem. Em poucos minutos, todos já estavam falando a língua do vôlei, se divertindo e trocando experiências.

O projeto que funciona no Compaz tem coordenação de Mario Xandó, medalhista olímpico em Los Angeles 1984, e tem as aulas ministradas por profissionais capacitados na modalidade e com conhecimento em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. 

“Muito legal visitar mais uma vez este projeto. Vim aqui no início deste ano e sempre que encontro com eles sinto algo especial. É uma vibração e uma alegria que contagia quem chega perto. Me sinto ainda mais renovada e empolgada para a disputa da Superliga B”, afirmou a líbero e capitã do Recife Vôlei, Ju Paes.

Jogadoras puderam interagir com os alunos e passar um pouco dos gestos técnicos do vôlei - Foto/Glau Peixoto-Recife Vôlei  

Cerca de 40 alunos treinam duas vezes por semana, no projeto de Xandó em parceria com a Prefeitura do Recife. Muitos desses alunos fazem questão de ir para todos os jogos do Recife Vôlei para acompanhar as meninas e torcer nas arquibancadas. “Eles são torcedores mais do que especiais. Ver o que o vôlei pode fazer na vida desses meninos e meninas nos incentiva a continuar trabalhando para conquistar títulos e tornar a modalidade cada vez mais conhecida e praticada em Pernambuco”, declarou Mari Cassemiro.

Após a visita, as meninas do Recife Vôlei voltaram para a quadra para treinar. Nesta semana, os treinos serão realizados diariamente, na quadra e na academia. O objetivo da comissão técnica é fortalecer a parte física para deixar todo mundo pronto para a estreia da Superliga B. 

Alunos puderam bater uma 'bolinha' com as atletas  - Foto/Glau Peixoto-Recife Vôlei