Lira diz a aliados não acreditar em bloco governista para sucessão e aposta em isolamento de Elmar
Deputado apoia o nome de Hugo Motta e tenta fechar acordo para construir um consenso
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse a aliados não acreditar na formação de um bloco governista para a sua sucessão na presidência da Casa.
Em conversa com parlamentares próximos, Lira teria dito que a frente de partidos para a composição de uma "candidatura de convergência" já estaria montada. Hoje, o alagoano apoia o nome de Hugo Motta (Republicanos-PB) para ocupar a sua cadeira a partir do ano que vem.
A aliados, Lira disse não acreditar nas candidaturas de Elmar Nascimento (União) ou Antônio Brito (PSD), que poderiam ficar isolados. Durante as conversas, ele disse que "União e PSD, juntos, equivalem a uma coligação do PSOL com o NOVO".
Lira tem demonstrado confiança de que tanto o PL, de Jair Bolsonaro, quanto o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiem Motta.
Na, o líder do PT na Câmara, Odair Cunha (PT), afirmou que a tendência é de apoio à candidatura que "mantenha o blocão" - o que hoje é representado por Motta.
— O PT está discutindo qual é a tese que nós vamos decidir: se nós vamos decidir pela permanência no Blocão, ou se vamos produzir um novo bloco aqui na Casa. Essa é a discussão central. E nessa tese de permanência, nós temos uma candidatura que significa a convergência dessas forças políticas, que é o Hugo Motta. Então esse é um debate que está posto e vamos aprofundar. Estamos em processo de consultas.