Ação social

Festival IEM chega a sua terceira edição neste sábado (19), no Recife

Evento do Instituto Etiene Medeiros acontece a partir das 8h, no Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem

Arquibancadas do Santos Dumont durante o Festival IEM - Igo Bione / IEM

O Instituto Etiene Medeiros (IEM) realiza, neste sábado (19), a terceira edição do Festival IEM no Recife. O evento acontece no Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana.

As atividades do Festival acontecem das 8h às 12h. Cerca de 500 crianças e adolescentes, entre 7 e 17 anos, devem participar do evento.

 

O Festival, que já se consolidou como um dos principais eventos de inclusão esportiva do Estado, está voltado para o esporte, a confraternização e a promoção da qualidade de vida de crianças, adolescentes e suas famílias.

A programação do dia inclui atividades na piscina, recreativas e culturais, com a presença de jovens de várias comunidades e projetos sociais do Recife. Nas arquibancadas, a festa fica por conta dos familiares e de pessoas da comunidade, que lotam o Santos Dumont para acompanhar o evento.

No total, além do IEM, serão mais 11 organizações participando, como as academias Movimentar e Acquaria, Compaz Leda Alves e Compaz Ariano Suassuna, o Centro Esportivo Santos Dumont, a Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho e a escola municipal da cidade de Limoeiro, interior pernambucano, que terá dois integrantes no evento.

Inclusivo, o festival tem a participação de 45 pessoas com deficiências (PCDs), reforçando o compromisso do IEM com a diversidade e o respeito às diferenças.

Além da piscina, o Festival também promoverá ações recreativas na quadraa, proporcionando momentos lúdicos e de conscientização para o público.

O já tradicional Nado de Abertura, que inicia o evento, terá as presenças de atletas do projeto Time Nado por Tudo, do IEM: Maria Elisa - primeira aluna a integrar o Instituto; Madu - exemplo de inclusão com surdez -; e Aline e Vinícius - que até a edição passada participaram do Festival como alunos do Braçadas que Transformam.

"Sem dúvida, será uma festa incrível, repetindo as edições anteriores, reunindo amigos, familiares e a comunidade para acompanhar as crianças e adolescentes nas diversas atividades, em um evento bem inclusivo. O Festival reflete a essência do trabalho do IEM”, destaca Antônio Coutinho, coordenador técnico do IEM.

Todos os participantes receberão medalhas confeccionadas com plástico de fonte renovável, em uma parceria com o Projeto Geração 4.

O Festival IEM 2024 é realizado com o apoio da Secretaria de Educação e Esportes, do Parque e Centro Esportivo Santos Dumont, Banco Votorantim, B3, com a Lei de Incentivo ao Esporte e Governo Federal.

Instituto Etiene Medeiros
Fundado pela nadadora pernambucana Etiene Medeiros, o IEM tem como missão transformar vidas por meio do esporte, da educação e da cultura, sempre focando no desenvolvimento integral dos jovens. As atividades são realizadas no Complexo Esportivo Santos Dumont, de terça a sexta-feira e são gratuitas.

O IEM busca proporcionar desenvolvimento integral às crianças e jovens que participam do projeto, com foco na natação e no combate às desigualdades de raça, classe e gênero.

Os alunos fazem parte da rede pública de ensino do Estado de Pernambuco e precisam participar de até 75% das atividades mensais do IEM para garantirem permanência no projeto.

Etiene Medeiros
Primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro em um Mundial de Natação, Etiene está entre as melhores do mundo nos 50 metros costas há seis anos. Antes do título em 2017, em Budapeste (HUN), foi quarta colocada no Mundial em Barcelona 2013 e bronze em Kazan 2015.

Ela também é bicampeã do mundo em piscina curta (Doha/2014, quando bateu o recorde mundial, e Windsor/2016), além da vitória no revezamento medley misto em 2014. Em 2019, acrescentou mais uma medalha em Mundiais, a prata nos 50 m costas.

Única brasileira bicampeã pan-americana de natação - ganhou ouro nos 100 m costas em Toronto, em 2015, e nos 50 m livre em Lima, em 2019 -, Etiene soma nove medalhas no Pan, sendo quatro no Canadá e cinco no Peru.