Inflação nos restaurantes sobe 0,34% em setembro ante agosto; alta é de 3,46% no ano
Os dados são da Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e da consultoria Future Tank
A inflação nos restaurantes subiu 0,34% em setembro, na comparação com agosto. No acumulado do ano, a alimentação fora de casa acumula alta de 3,46%. Este foi o 34º mês consecutivo em que ir a restaurantes ficou mais caro. Os dados são da Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e da consultoria Future Tank.
De acordo com o levantamento, os maiores aumentos de preços foram nos sorvetes, alta de 1,66%, e em bebidas alcoólicas, que ficaram 1,19% mais caras no mês passado.
O levantamento também destaca que, embora a inflação tenha sido registrada em quase todas as regiões, a Bahia foi a única unidade da federação a apresentar deflação em setembro, com redução de -0,19% nos preços.
Entre os Estados com maiores aumentos, Paraná (+0,81%), Maranhão (+0,73%) e Sergipe (+0,67%) lideraram as variações mensais.
Empregos no setor de restaurantes
Além dos dados de inflação, o estudo mostrou que, no acumulado de 2024, o setor de restaurantes gerou 30.115 empregos formais, saldo positivo entre contratações e demissões. Contudo, o número é inferior ao observado no mesmo período de 2023, quando foram gerados 43.314 postos de trabalho.
A criação de empregos foi impulsionada principalmente por São Paulo (+10.670), Rio de Janeiro (+4.243) e Minas Gerais (+3.414) Já o Rio Grande do Sul registrou o maior fechamento de postos de trabalho, com perda de 2.722 vagas, reflexo dos efeitos das enchentes ocorridas no Estado.
Análise dos preços em 2024
No acumulado do ano até setembro, todos os Estados pesquisados apresentaram inflação no setor de alimentação fora do domicílio. O Distrito Federal teve a maior alta, com aumento de 5,74% nos preços, enquanto o Maranhão registrou a menor variação (-2,29%)
Entre os itens com maiores variações de preços, o tradicional cafezinho registrou a maior alta no acumulado do ano, com aumento de 7,29%. Por outro lado, o vinho foi o único produto a apresentar queda de preços, com deflação acumulada de -5,24%.