Israel diz ter atacado base de comando do Hezbollah em Beirute; três soldados libaneses são mortos
ONU condena novo ataque no norte de Gaza, que deixou dezenas de mortos
O Exército israelense anunciou neste domingo que bombardeou uma "base de comando" do Hezbollah e uma fábrica subterrânea de armas em Beirute. Aviões atacaram "um centro de comando nas principais instalações dos serviços de inteligência do Hezbollah e uma fábrica subterrânea de armas", disse o Exército em comunicado.
Segundo a agência de notícias estatal libanesa ANI, os atentados atingiram os bairros de Haret Hreik e Hadath Beirut, redutos do grupo islamista pró-Irã, em guerra contra Israel.
O Exército de Israel também anunciou que "eliminou" três funcionários com cargos importantes no Hezbollah no sul do Líbano, onde lança bombardeios intensos contra o grupo armado xiita.
Em paralelo, o exército libanês anunciou neste domingo que três de seus soldados também foram mortos por ataques israelenses em um de seus veículos no sul do país.
"O inimigo israelense teve como alvo um veículo do exército na estrada entre Ain Ebel e Hanin, no sul, causando três mortes", disse o exército do Líbano em um comunicado publicado no X. Essas mortes elevam para oito o número de militares libaneses mortos desde 23 de setembro, quando Israel intensificou os bombardeios no país.
Ataques em Gaza
Um ataque de israelense na cidade de Beit Lahiya, no norte de Gaza, deixou um total de 87 pessoas mortas ou desaparecidas sob os escombros, informou o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, em comunicado no domingo.
Além disso, mais de 40 pessoas ficaram feridas. O Exército de Israel afirmou que está verificando o relatório de mortes.
O coordenador especial da ONU, Tor Wennesland, condenou os ataques aéreos israelenses e pediu o fim dos ataques a civis e a proteção dos palestinos desabrigados.
Neste domingo, o porta-voz do Exército israelense para a comunidade árabe, Avichay Adraee, afirmou que mais de cinco mil palestinos foram evacuados de Jabalya, também no norte de Gaza, por meio de rotas seguras.