MLS lucra com chegada de Messi e pode ultrapassar a NHL em receita na América do Norte
Jogador finalizou sua primeira temporada regular completa na liga com 20 gols e 10 assistências em 19 partidas
O argentino Lionel Messi finalizou sua primeira temporada regular completa na MLS. Ele fecha o ciclo com 20 gols e 10 assistências em 19 partidas, além de levar o Inter Miami ao primeiro lugar do Campeonato Americano. O “efeito Messi”, como descreve o jornal francês L'equipe acontece também fora de campo, no setor econômico.
A MLS teve recordes em visibilidade e receitas de patrocínio e está próxima de ultrapassar a NHL na América do Norte. Há duas temporadas, uma análise da empresa de investigação IEG estimou as receitas do futebol em 680 milhões de dólares (630 milhões de euros), em comparação com 750 milhões de dólares (694 milhões de euros) da liga de hóquei no gelo.
Se no final de 2023 a MLS não havia comunicado nenhum dado, a chegada de Messi durante a temporada já havia gerado um boom de visibilidade. Emissora do Campeonato durante dez anos desde 2023, por 250 milhões de dólares (231 milhões de euros) por ano, a Apple tinha, segundo a CNN, registrado 110 mil assinantes adicionais no dia da sua assinatura e quase 300 mil em um mês.
A tendência se confirmou em 2024. Mais de 11 milhões de pessoas foram aos estádios. A visibilidade da liga cresce nas redes sociais: +26% no TikTok, +21% no YouTube e +10% no Instagram. Como resultado, 18 novos parceiros se inscreveram este ano e a receita de patrocínio aumentou 13%.
Em fevereiro, uma pesquisa da Social Science Research Solutions revelou que Lionel Messi era o atleta favorito da América, superando nome como Michael Jordan ou Tom Brady.
"O faturamento total do clube quadruplicou desde sua chegada”, diz Luc Dupont, especialista em marketing e professor da Universidade de Ottawa, sobre o impacto do argentino no Inter Miami.