Política

Moraes diz que investigação aponta que Gayer usou 'verbas públicas para manter atividades privadas'

Apuração da PF indicou uso de assessores parlamentares para demandas particulares

Alexandre de Moraes, ministro do STF - Rosinei Coutinho/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal ( STF), afirmou que uma investigação da Polícia Federal (PF) levantou indícios de que o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) usou assessores parlamentares para "desempenho de demandas privadas". Essas atividades privadas também seriam financiadas parcialmente com verbas da cota parlamentar.

"Os indícios colhidos pela Polícia Federal revelam que o Deputado Federal Gustavo Gayer teria empregado seus secretários parlamentares, remunerados com recursos públicos, para o desempenho de demandas privadas, bem como teria utilizado verbas públicas para manter, ainda que parcialmente, essas atividades privadas, uma vez que funcionariam em local custeado com verbas de cota parlamentar", escreveu o ministro.

A afirmação consta na decisão de Moraes que autorizou uma operação da PF em endereços do deputado, realizada nesta sexta-feira para investigar a suspeita de desvio de cota parlamentar.