Cannabis: fezes humanas e bactérias são encontradas em drogas vindas do mercado negro europeu
A investigação ocorreu ao longo de oito meses em 253 amostras de cannabis
Estudo realizado pela Sanity Group, que se dedica a investigar canabinóides, em 253 amostras de cannabis vindas do mercado europeu ilegal de 50 cidades mostra que mais de 60% continham vestígios de fezes humanas e bactérias.
Segundo os pesquisadores, apenas 29% das amostras foram consideradas seguras e limpas. Fezes, pesticidas, laca de cabelo e outras drogas ilegais (como cocaína, metanfetamina, MDMA e cetamina) estão entre os vestígios mais encontrados. Vírus, como salmonela, gripe, covid-19 e E.coli, também foram encontrados nas drogas.
A investigação ocorreu ao longo de oito meses e foram testadas amostras oriundas de 30 cidades alemãs e de outras 20 cidades, de diferentes regiões.
No panorama geral, foram 50% as amostras que deram positivo para pesticidas, bem como para laca de cabelo, tendencialmente colocada na cannabis para melhorar o seu aspecto estético.
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“[Estes valores] são alarmantes. Indicam claramente que a maior parte da cannabis do mercado negro é embalada em condições insalubres, o que realça a necessidade de uma ação rápida para dar aos consumidores acesso a cannabis produzida segundo normas de segurança”, afirmou Finn A. Hänsel, fundador do Sanity Group, em comunicado enviado ao jornal público.
Os vestígios encontrados na cannabis podem causar inúmeros malefícios para a saúde do consumidor. Além dos efeitos conhecidos do consumo de drogas como cocaína e MDMA e dos perigos de infecção por e.coli, influenza e covid-19, a inalação de pesticidas pode causar problemas neurológicos e de desenvolvimento, bem como irritação da pele e olhos e efeitos a longo prazo no fígado e rins.