ELEIÇÕES 2024

Nunes se diz "otimista" e afasta influência do apagão nas eleições

Ele chegou para votar com o governador Tarcísio de Freitas e o candidato a vice

Ricardo Nunes e Tarsídio de Freitas na votação deste segundo turno - Nelson Almeida/AFP

O atual prefeito e candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), chegou acompanhado do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e seu candidato a vice, Mello Araújo (PL), para votar na manhã deste domingo, 27. Ele afirma estar otimista para ganhar o pleito.

"Expectativa muito positiva. A expectativa é muito boa. A gente acompanhou nesses últimos dias, principalmente ontem, uma energia muito positiva da população. Estou muito otimista. Mas, lógico, vamos esperar o resultado, esperar as urnas consagrarem o novo prefeito e espero que seja o nosso projeto. Estou bastante otimista, não vou negar", afirma Nunes.

Tema principal na capital paulista nos últimos dias, o prefeito rechaçou que o apagão possa influenciar o resultado da votação deste segundo turno. "Acho que não terá influência. Se houver, será para o candidato do governo federal. A Enel é concessão, regulação e fiscalização do governo federal. Bastava um decreto do presidente da República para ocorrer uma intervenção ou caducidade do contrato."

Apesar de ter ficado com vantagem nas pesquisas durante todo o segundo turno, o prefeito não acredita que essa etapa do pleito foi mais fácil que o primeiro turno. "Não tem eleição fácil. Todas as eleições são difíceis. A gente sempre teve um posicionamento de muita tranquilidade e humildade".

Boulos
Nunes criticou a sabatina de Guilherme Boulos (PSOL) com Pablo Marçal, ocorrida na sexta-feira, 25. A declaração foi dada após ele votar na amanhã deste domingo, 27.

Ele relembrou a fala do candidato do PSOL sobre sua filha ter chorado após o candidato do PRTB ter insinuado que ele usaria drogas.

"Fico imaginando como que ele vai olhar para a filha dele, que ele disse que havia chorado porque Marçal chamou ele de usuário de cocaína e fez laudo falso contra ele. Acho que fica essa mensagem: a gente precisa, em qualquer situação, na vitória ou na derrota, ficar em pé, e não de joelhos", disse o prefeito.

Além disso, ele ironizou um trecho da sabatina, onde Marçal afirmou que não votaria em Boulos. "A declaração que ficou marcada foi que Pablo Marçal não votaria nele Boulos de jeito nenhum. Não sei qual foi o intuito. Acho que foi o botão de desespero que bateu. Então, ele estava a fim de fazer qualquer tipo de coisa, inclusive, enterrar sua dignidade", alfinetou Nunes.