opinião

O guru pisou numa casca de banana e se esborrachou

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O ideólogo mor da seita vermelha, treinado pela ditadura cubana, um tal José, considera como favas contadas o quarto mandato do guru cavernoso. Aquele ex frade, viúvo ideológico de Fidel Castro, com licença da palavra, co-autor da zoologia da libertação, vai na mesma toada, para completar a empreitada revolução. Falta combinar com os comedores de fava. 

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Já bastante erado, com teias de aranha nas barbas, o guru vermelho foi tomar o seu banho semanal para lavar os pecados e tirar os odores de pai de chiqueiro. Engatinhou devagarinho. Cadê o chaveiro? Aliás, cadê o chuveiro? Pisou numa casca de banana e se esborrachou. Foi praga da direita, esbravejou. Está no estaleiro para fazer harmonização da nuca e fazer serviços de lanternagem no esqueleto.   

O guru não é mais aquele. Antigamente dava cambalhotas no ar, fazia gol de bicicleta e dava rabo-de-arraia nos adversários. Hoje, coitado do velhinho! Enferrujou!

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Se for candidato à sucessão presidencial, o guru quase Matusalém será proibido de tomar banho até 2026 para não escorregar em novas cascas de banana. Cascas de banana são armadilhas plantadas pela direita para conspirar contra os líderes da esquerda, dizemos ideólogos da caterva comunista. O poste Radar carrega nas costas as incertezas da economia e o estigma de pé frio. 

A eleição presidencial nos Estados Unidos – vitória ou derrota de  Donald Trump – irá afetar as sístoles e diástoles dos corações do poder no Brazil, Urbe et Orbi.  

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A seita vermelha saiu cambaleante das eleições municipais, não teve nenhuma vitória importante para assinalar. Em sendo da oposição, os bolsonaristas e seus aliados levaram vantagem. O Estado de São Paulo, chamado de locomotiva do Brazil, detém o mando de campo no Estado. 

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As instituições estão aparelhadas pela caterva. São etiquetas encarnadas, carmesim e urucum vermelho de guerra. E continuam com a chave do cofre em Brasília. O Centrão não ama ninguém, só ama o poder, e há questões importantes na mesa de negociação, a começar pela anistia. 

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O sonho de consumo da mundiça é implantar o chamado socialismo do século 21, tipo um lixão reciclado. O socialismo é um chorume em forma de ideologia. Vale repetir a proverbial sentença: eles não esquecem nunca e não aprendem nunca. Nem mortos aprendem. Ainda hoje o fantasma de Fidel Castro governa a ilha-presídio de Cuba, e a assombração de Hugo Chavez, ainda hoje atormenta a Venezuela.

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Desde a antiguidade no século passado, quando os bárbaros invadiram o mar vermelho em Brasília, o guru da seita estabeleceu o seu império nos palácios e nos cafundós desta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira cruz. O guru do império formou exércitos de aliados e súditos, mas não formou sucessores.  

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Vermelhos e bolsonaristas são galos de briga feridos, mas ainda estão na rinha. Na disputa pelo poder, vale o princípio: pra cima e pra baixo do pescoço tudo é canela.


Periodista, escritor e quase poeta.

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