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Recado da urna no Brasil foi derrota da extrema direita, avalia Paulo Pimenta

Ele ressaltou um aumento no número de votos recebidos para prefeito em relação a 2020 e disse o governo "sai fortalecido desse processo eleitoral"

Paulo Pimenta - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Comunicação, Paulo Pimenta, disse que o principal recado da urna nas eleições municipais encerradas ontem foi a "derrota da extrema direita".

Ele destacou que nenhum dos ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) - Alexandre Ramagem, Marcelo Queiroga e Gilson Machado - se elegeram. Ele deu as declarações em entrevista à GloboNews na tarde desta segunda-feira, 28.

Ele ressaltou um aumento no número de votos recebidos para prefeito em relação a 2020 - de 6,9 milhões pra 8,9 milhões de votos - e disse o governo "sai fortalecido desse processo eleitoral".

O ministro também avalia que o PT não fez alianças erradas nos municípios onde o candidato apoiado pelo partido perdeu.

"Não tivemos candidatos em Curitiba, em São Paulo, no Rio, Salvador, Recife, Belém. É evidente que, se o PT tivesse lançado candidatos em todas essas cidades, a votação nominal seria muito maior. Mas um partido que é governo não pode só pensar em uma estratégia de votos nominal do partido. Todas as vitórias de nomes que não são petistas, são estratégicas e fundamentais para o governo", afirmou.

Pimenta acrescentou que "grande parte dos prefeitos eleitos por partidos da base do governo tem compromisso com nosso projeto", em referência a políticos de partidos como MDB, PSD e Republicanos.