Rússia acusa Ocidente de "interferência"' nas eleições presidenciais da Moldávia
Maia Sandu, de 52 anos, obteve 55,33% dos votos
A Rússia acusou, nesta segunda-feira (4), as potências ocidentais de "interferência" na eleição presidencial do fim de semana na Moldávia, na qual foi reeleita o presidente em final de mandato, Maia Sandu, defensora de uma aproximação com a União Europeu.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia indicou que as eleições revelaram “uma evidente interferência dos países ocidentais” e acusou as autoridades moldavas de lançarem uma “repressão sem precedentes” contra a oposição, na próxima de Moscou.
“Foi a campanha eleitoral menos democrática desde a independência da Moldávia em 1991”, afirmou à porta-voz do Ministério, Maria Zakharova, em publicação no Telegram.
A vitória de Sandu, pró-UE, ocorreu duas semanas após o triunfo fechado do "sim" em um referendo sobre a adesão ao bloco.
As eleições nesta ex-república soviética foram realizadas em meio a um clima de temor de uma interferência da Rússia, que negociou essas acusações.
Sandu, de 52 anos, obteve 55,33% dos votos, em comparação com os 44,67% de seu adversário, Alexandr Stoianoglo, um ex-promotor de 57 anos que tem o apoio dos socialistas pró-Rússia.