Azeite fraudado: veja quais são as 12 marcas com venda proibida no Brasil
Ministério da Agricultura e Pecuária considerou que os produtos representam risco à saúde dos consumidores
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil descobriu um esquema de produção e comercialização de azeite falsificado na Zona Oeste do Rio. A fábrica clandestina funcionava em Barra de Guaratiba e foi interditada por agentes da 35ª DP (Campo Grande). O problema das fraudes no azeite, no entanto, não é novo. Em outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu a comercialização de 12 marcas de azeite de oliva após terem sido desclassificadas por fraude e consideradas impróprias para consumo.
De acordo com a pasta, a análise das 12 marcas detectou a "presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos". Além disso, o ministério também considerou que os produtos "representam risco à saúde dos consumidores, dada a falta de clareza sobre a procedência desses óleos".
As marcas proibidas de azeite de oliva:
Grego Santorini (Todos os lotes);
La Ventosa (Todos os lotes);
Alonso (Todos os lotes);
Quintas D’Oliveira (Todos os lotes);
Olivas Del Tango (Lote 24014);
Vila Real (Lotes EV07095VR; 03559; VR04191; VR04234; VR04245; VR4257; EV07100; EV07111; EV07139; EV07145);
Quinta de Aveiro (Lote 272/08/2023);
Vincenzo (Lote 19227);
Don Alejandro (Lote 19224);
Almazara (Todos os lotes);
Escarpas das Oliveiras (Todos os lotes) e
Garcia Torres (Lote 24013).
Azeite fraudado no Rio
Segundo a polícia, os falsificadores da fábrica do Rio retiravam o rótulo de garrafas de lotes com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e colocam um novo rótulo de uma marca de azeite inexistente. Além disso, os criminosos também adulteravam o produto ao misturar o azeite impróprio para consumo com óleo de soja. Posteriormente, os lotes falsificados eram vendidos para supermercados. Um das marcas comercializadas era 'Ouro de Alantejo'.
No local, foi encontrado maquinário industrial e grande quantidade de garrafas, além de material para envase e rotulagem. Os policiais encontraram ainda muitos rótulos arrancados de garrafas de lote supostamente impróprio que deveriam ter sido tirado de circulação, como os da marca Mezzano.
Em março, o Ministério da Agricultura determinou o recolhimento de dez marcas de azeite após identificar de um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados. A Mezzano estavam na lista dos azeites que não poderiam ser vendidos.