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Facebook e Instagram criam opção de "publicidade menos personalizada" na União Europeia

Medida para os usuários europeus, que poderão escolher modelo de propaganda, é uma forma de a Meta atender à crescente regulação europeia sobre o uso de dados

O usuário não poderá evitar alguns anúncios, que permanecerão fixos na tela por alguns segundos. - Lionel Bonaventure/AFP

A Meta, dona de Facebook e Instagram, anunciou hoje que permitirá que seus usuários na União Europeia possam optar por anúncios "menos personalizados", que exigirão menos dados pessoais para serem formulados.

Os internautas europeus que acessarem suas redes sociais gratuitamente poderão escolher entre anúncios personalizados, baseados em seus dados pessoais, ou "publicidade menos personalizada", explicou o grupo em um comunicado.

Essa publicidade será baseada "apenas no contexto — o que uma pessoa vê durante uma sessão específica no Facebook e Instagram — e em um conjunto mínimo de dados, principalmente idade, localização e gênero da pessoa", indicou a Meta.

No entanto, se escolher essa opção, o usuário não poderá evitar alguns anúncios, que permanecerão fixos na tela por alguns segundos.

A empresa também anunciou que reduzirá em 40% o preço da assinatura sem anúncios, que passará de € 12,99 (R$ 79,55) para € 7,99 (R$ 48,93) em dispositivos móveis.

A Meta lançou essa assinatura sem anúncios na União Europeia no fim de 2023 “para se adequar à evolução das exigências regulatórias” do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) e do regulamento sobre mercados digitais (DMA). Esse tipo de uso não está disponível nas redes sociais da Meta no Brasil, somente na Europa.