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Republicanos mantêm o controle da Câmara dos Representantes

Segundo a CNN e a NBC, os republicanos manterão o controle na Câmara de 435 assentos

EUA - Stefani Reynolds / AFP

O Partido Republicano manteve a maioria na Câmara dos Representantes, o que permitirá que controle todo o Congresso, afirmaram nesta quarta-feira (13) várias emissoras de televisão.

Segundo a CNN e a NBC, os republicanos manterão o controle na Câmara de 435 assentos, após terem obtido o Senado dos democratas nas eleições, nas quais Donald Trump obteve uma vitória contundente.

"Foi uma vitória decisiva em todo o país. As pessoas querem nos ver colocar em prática e aplicar nosso programa 'Estados Unidos em primeiro lugar'", afirmou o congressista republicano Mike Johnson, que, salvo uma grande surpresa, deverá continuar presidindo a Câmara dos Representantes.

“Temos um programa para os primeiros 100 dias, reduzindo o custo dos alimentos, baixando o preço da energia, garantindo a segurança nas fronteiras, colocando a economia em funcionamento para que as famílias que enfrentaram dificuldades possam se reerguer”, acrescentou o congressista republicano Steve Scalise.

Nas eleições presidenciais de 5 de novembro, Trump também venceu o voto popular contra a vice-presidente democrata Kamala Harris com 50,2% dos votos, segundo a NBC News.

Ele venceu nos sete estados-chave que decidiram as eleições, pois votaram de acordo com o candidato e não com o partido.

Controlar o Congresso facilitará as coisas para o 45º e futuro 47º presidente, que prometeu implementar medidas radicais, como deportações em massa de imigrantes, cortes de impostos e a desregulamentação administrativa.

Trump expressou seu desejo de evitar o demorado processo de confirmação pelo Senado das pessoas que planejam nomear para cargas-chave.

Para isso, ele pretende recorrer a uma cláusula que permite ao presidente fazer nomeações temporárias.

Em Nova York, um juiz que deveria decidir na terça-feira sobre a validade de uma cláusula penal contra Trump à luz da decisão da Suprema Corte adiou sua decisão para o dia 19 de novembro.