OPINIÃO

A guerra das baionetas silenciosas

MONTANHAS DA JAQUEIRA –  O daqui a pouco presidente Donald Trump declarou guerra implacável (todas as guerras são implacáveis) contra a cultura woke  (o modo de ser politicamente correto levado aos extremos). Tem a ver com ideologia de gênero, censura, abortismo,  armamentismo, migração. 
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Quando os fuzis adormecem, começa a batalha das baionetas silenciosas, ou nem tanto, contra os fantasmas Wokes nas penumbras do Estado Profundo, ou Estado Invisível. Exemplo: jovens na puberdade são induzidos a injetar no corpo bloqueadores de hormônios da adolescência, para afetar a libido, timbre de voz e nascimento de pelos. Estatísticas provam que na idade adulta isto é fator de suicídio e conflitos de personalidade. Este é o objetivo da cultura Woke.     
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Aprendemos desde o jardim de infância que existem dois sexos biológicos, masculino e feminino, ditados pelos cromossomos sexuais XY e XX. As leis do frade Gregor Mendel, editadas há 200 anos com base em experimentos com ervilhas, são cláusulas pétreas da biologia sobre genética e hereditariedade.     
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Em meados do século passado existiu uma mademoiselle na França chamada Simone de Beauvoir. É considerada uma das precursoras do feminismo. A criatura criou um mantra que dizia o seguinte: “Não se nasce mulher, faz-se mulher”. Quando pronunciava esta frase, as feministas entravam em delírio. “Gênio, gênio”, diziam. Quer dizer, o sexo é uma construção social. Mal comparando, as pessoas nascem feito uma boneca Barbie, sem os acessórios. 
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Na ideologia de gênero quem manda é o freguês, feito nas casas Zé Araújo.  Depois de transar com gregos e troianos e pernambucanos, a pessoa vai num hospício, aliás, vai num hospital e fala pro médico: “Doutor, eu quero ser macho, ou quero ser fêmea, ou ter sexo flex”. O doutor diz: Mostre seus documentos anatômicos. O paciente exibe os documentos, o doutor examina e diz: Ok. Vamos fazer uma retifica do motor, troca de válvulas, serviços de lanternagem.  
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Depois o cara chega no boticário com a receita, pede um ovário, um útero, ou uma próstata, uma genitália. E anuncia na internet a nova identidade sexual, para estrear na próxima balada ou numa reunião da patota politicamente correta. Se não gostar da degustação das ervilhas, na próxima temporada poderá acionar o dispositivo flex para viver novas emoções.
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Simone era namorada de um cara chamado Jean-Paul Sartre, autoproclamado filósofo existencialista. O que significa a filosofia existencialista? Nem o Google, o Oráculo de Delfos da era digital, é capaz de decifrar o que seja o existencialismo. Eis um dos capítulos mais inúteis da história da humanidade.
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Mademoiselle também lançou a moda das mulheres de sovaco cabeludo em protesto contra a devastação das florestas. As fêmeas comunistas aderiram com amor febril. Os sovacos cabeludos são considerados uma atitude revolucionária.
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Nas décadas de 1970 e 1980 os intelectuais e subintelectuais da esquerda adoravam dizer que eram existencialistas. Se você perguntasse: “que bicho é esse?” Era chamado de ignorante e reacionário. Este foi um dos capítulos mais inúteis dos modismos ditos filosóficos.

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*Periodista, escritor e quase poeta

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