Quincy Jones recebe Oscar póstumo pela trajetória marcante na indústria musical
Colaborador de artistas lendários como Michael Jackson, Frank Sinatra e Aretha Franklin, Jones morreu no dia 4 de novembro, em Los Angeles, vítima de câncer de pâncreas
O músico e produtor norte-americano Quincy Jones, falecido no início de novembro aos 91 anos, recebeu neste domingo um Oscar honorário durante a cerimônia da Academia que reconhece trajetórias marcantes.
Colaborador de artistas lendários como Michael Jackson, Frank Sinatra e Aretha Franklin, Jones morreu no dia 4 de novembro, em Los Angeles, vítima de câncer de pâncreas.
Sua filha, a atriz Rashida Jones, aceitou a estatueta em nome do pai, que, segundo ela, estaria "muito entusiasmado" por estar presente.
“Ele costumava dizer: 'Viva cada dia como se fosse o último e um dia você estará certo'. E foi exatamente isso que ele fez... viveu a melhor vida, a mais bela”, disse Rashida, sob aplausos.
Jones se destacou como produtor de sucessos que moldaram a indústria musical e foi o primeiro executivo negro de uma grande gravadora.
“Mas a verdade é que ele teve um impacto igualmente poderoso no mundo do cinema”, afirmou o ator Jamie Foxx ao apresentar o prêmio.
Jones produziu filmes importantes, como "A Cor Púrpura" (1985), e recebeu diversas indicações ao Oscar por canções e trilhas sonoras, incluindo "À Queima-Roupa" (1967) e "O Mágico Inesquecível" (1978).
Nascido em Chicago, o artista também fundou uma revista de hip-hop e produziu o famoso programa de televisão Um Maluco no Pedaço, que lançou Will Smith ao estrelato.
Os Oscars honorários são entregues anualmente na cerimônia conhecida como Premiação dos Governadores, organizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para celebrar conquistas ao longo da vida.
Este evento se tornou independente da premiação principal em 2009, buscando otimizar a cerimônia oficial.