Pacheco diz que trama golpista envolveu grupo que 'tramava contra a democracia com viés ideológico'
Presidente do Senado soltou nota
O presidente do Senado e Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cita as novas descobertas da turma golpista como "extremamente preocupantes" e que tinha "viés ideológico".
"Extremamente preocupantes as suspeitas que pesam sobre militares e um policial federal, alvos de operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira. O grupo, segundo as investigações, tramava contra a democracia, em uma clara ação com viés ideológico. E o mais grave, conforme a polícia, esses militares e o policial federal tinham um plano para assassinar o presidente da República e o seu vice, além de um ministro do Supremo. Não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático, e menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem quer que seja. Que a investigação alcance todos os envolvidos para que sejam julgados sob o rigor da lei”, disse em nota.
As investigações da Polícia Federal apontam que o general Mário Fernandes, ex-número dois da Secretaria-Geral da Presidência, imprimiu no Palácio do Planalto o "plano operacional" que visava assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin.
Segundo a PF, o plano foi denominado de "Punhal Verde e Amarelo", continha três folhas e foi impresso no gabinete da Secretaria-Geral. Ele chegou a ocupar interinamente o cargo de ministro e foi preso na manhã desta terça-feira.