júri popular

Caso Giselly Kelly: julgamento de empresário réu por matar ex-companheira começa nesta quinta (21)

A vítima foi encontrada morta no banheiro de um apartamento no bairro de Rosarinho, Zona Norte do Recife, em julho de 2017

Giselly Kelly - Facebook/reprodução

O julgamento do empresário Wilson Campos de Almeida Neto, réu acusado de matar a ex-companheira Giselly Kelly Tavares Santos, em 2017, começa na manhã destaquinta-feira (21). 

Giselly foi encontrada morta, com um tiro na cabeça, no dia 19 de julho de 2017. Ela estava sem roupa, no banheiro do apartamento, no quarto andar de edifício localizado na Praça do Rosarinho, Zona Norte do Recife. O homem foi preso à época e vai a júri popular sete anos após o feminicídio

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a defesa do réu entrou com recurso pedindo o adiamento do julgamento, marcado para acontecer no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha de Joana Bezerra, Centro do Recife. A juíza de Direito Maria Segunda Gomes de Lima está no salão de júri desta manhã analisando o pedido. Ainda não há confirmação da decisão da comarca.

Relembre o caso
Imagens das câmeras de segurança do edifício onde Gisely foi encontrada mostraram os dois chegando juntos por volta de 1h da madrugada após a comemoração do aniversário dela de 37 anos. Pouco mais de meia hora depois, ele sai sozinho carregando uma bolsa com roupas. A arma pertencia a Wilson e estava dentro de um cofre localizado no apartamento.

À época, em entrevista para a Folha de Pernambuco, a família contou que o crime aconteceu porque Giselly pretendia reatar com o ex-marido. 

“Ele tinha um comportamento agressivo, os vizinhos comentavam, a família percebia, e já tinha atirado dentro do prédio em outra situação. Ele teria visto trocas de mensagens no celular dela com o ex-marido, e a perícia reconhece que ela foi assassinada por motivo fútil, sem chance de defesa”, explicou Zenaide Fernanda, prima da vítima.

O empresário Wilson Campos de Almeida Neto, hoje com 48 anos, foi preso em 2017. Ele foi direcionado para o Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.