Numanice: o samba de Ludmilla
Cantora carioca volta a Pernambuco com o seu "Numanice 3", neste sábado 23, e faz suspense sobre convidados da turnê
Com shows lotados nas cidades por onde passa, Ludmilla chega, neste sábado (23), a Pernambuco com a terceira edição do seu projeto de samba "Numanice". O show será no Centro de Convenções, em Olinda, a partir das 15h.
A cantora carioca promete entregar mais de três horas de show com participação de convidados, além da apresentação do seu alter ego, a "DJ Ludbrisa", que assume as picapes até o final da festa misturando as batidas do funk, trap e música eletrônica.
A ideia do "Numanice" surgiu em 2020 depois de a cantora ter feito participação especial numa apresentação do grupo Vou pro Sereno durante uma roda de samba.
Com aprovação do público da voz da funkeira no pagode, gênero marjoritariamente masculino, ela lançou a primeira edição do show em 2021. De lá pra cá, o projeto tem levado a cantora a alcançar voos mais altos.
Voando alto
Prova disso é que, hoje, Ludmilla é uma gigante no streaming, contando com mais de 3,5 bilhões somando todas as plataformas digitais. Em 2022, ela ainda levou o prêmio de "Melhor Álbum de Samba/Pagode" do Grammy Latino, e depois da aclamada apresentação no Palco Sunset do Rock in Rio 2023, neste ano ela subiu ao palco Mundo, o principal do festival.
Com a turnê "Numanice 3", além de várias cidades do Brasil, Ludmilla já passou por Lisboa, em Portugal, onde cantou para mais de 15 mil pessoas em setembro passado, e já tem show marcado para junho de 2025 em Miami (EUA).
Com ingressos quase esgotados para o show em Pernambuco, a cantora promete um set list cheio de hits das três edições do "Numanice", como "Saudade da Gente", "A Preta Venceu", "Falta de Mim", "Sinais de Fogo", "Você Não Sabe o Que é Amor", "Sintomas de Prazer", "Maliciosa" e "Maldivas".
Em entrevista para a Folha de Pernambuco, a cantora falou sobre o sucesso do projeto e a relação com o Recife e o nosso Carnaval. Confira.
"Numanice" chegou à terceira edição. Você imaginava que o projeto iria crescer tanto assim? Pretende continuar seguindo cantando pagode em paralelo ao pop/funk?
Quando comecei o "Numanice", eu sabia que era algo muito especial para mim, mas jamais imaginei que tomaria essa proporção tão incrível! Ver as pessoas abraçarem o projeto com tanto carinho é emocionante. E, sim, quero continuar cantando pagode em paralelo ao pop e ao funk. Amo essa mistura de estilos e essa liberdade de explorar diferentes gêneros musicais.
As duas primeiras edições do projeto passaram pelo Recife. O que faz Recife figurar sempre na lista de capitais da turnê? O que os fãs podem esperar dessa vez?
Recife tem uma energia única, né? Sempre que tocamos aqui, a entrega do público é surreal, e isso faz toda a diferença. Por isso, não poderia deixar de trazer o "Numanice" de novo pra cá. Podem esperar um show ainda mais especial, com muita emoção, músicas que todo mundo ama e algumas surpresas no palco. Sobre os convidados... vou deixar no ar, mas posso garantir que vai ser inesquecível!
Na música "Maliciosa", você cita o Carnaval do Recife. Você até cantou no Marco Zero neste ano. Qual sua relação com a festa popular da Cidade?
O Carnaval do Recife é simplesmente incrível, e foi uma experiência mágica cantar no Marco Zero. A energia, a cultura e a força dessa festa são contagiantes. Tenho muito carinho por essa Cidade e pelo Carnaval daqui.