POLÍCIA

PF prende em Pernambuco três pessoas em operação contra abuso sexual infantojuvenil

Seis mandados de busca e apreensão foram emitidos. Suspeitos negociavam conteúdo pornográfico, segundo a polícia

Operação da PF contra abuso sexual infantojuvenil - PF/Divulgação

Três pessoas foram presas em flagrante, na manhã desta terça-feira (26), no âmbito das operações Bad Vibes e Dilema das Redes, deflagradas pela Polícia Federal (PF) em Pernambuco. As ações, segundo a corporação, têm como objetivo combater o abuso sexual infantojuvenil.

As prisões aconteceram em Olinda, no Recife, e em Lajedo, no Agreste do Estado. A PF afirmou que perícia preliminar feita na operação encontrou material pornográfico nos computadores dos autuados.

A PF deu cumprimento, nesta terça-feira (6), a seis mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. Os mandados foram para Recife, Olinda, São Lourenço da Mata e Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife; Caruaru, no Agreste; e Timbaúba, na Mata Norte. 

Caso seja comprovada a participação dos alvos nas práticas criminosas investigadas, eles poderão responder por armazenamento e compartilhamento de material contendo registros de abuso sexual infantil. As penas variam de um a dez anos de reclusão.

Segundo a PF, as operações visaram o combate de armazenamento e compartilhamento de arquivos digitais contendo cenas de abusos sexuais praticados contra crianças e/ou adolescentes, por meio de aplicativos de trocas de mensagens na internet. 

"As investigações resultaram da análise de dados obtidos pela Homeland Security Investigations - HSI (Agência Federal de Investigação dos EUA), no bojo de Operação Policial deflagrada na cidade de Pretória, na África do Sul, e compartilhados com a Polícia Federal brasileira", explicou a PF.  

A análise de conteúdo de smartphones apreendidos no país africano permitiu a identificação de terminais telefônicos localizados em Pernambuco. Esses terminais estariam envolvidos no compartilhamento e armazenamento de material de abuso sexual infantil em grupos destinados à negociação do referido conteúdo.

"O aprofundamento das investigações permitiu a localização dos suspeitos, os quais são alvos das ordens judiciais cumpridas nesta data", completou a Polícia Federal.