Otan reafirma apoio à Ucrânia após ataque russo com míssil experimental
A embaixadora da Ucrânia na Organização disse em uma nota que as autoridades do seu país insistiram que o ataque foi "uma tentativa malsucedida de intimidar" os países da Otan
Os países da Otan reafirmaram, nesta terça-feira (26), a continuidade do seu apoio à Ucrânia, país que foi alvo de um ataque da Rússia com um míssil experimental de médio alcance, em um gesto considerado uma tentativa de intimidação.
O Conselho que reúne a Otan e a Ucrânia reuniu-se nesta terça-feira, ao nível de embaixadores, na sede da aliança militar transatlântica, para discutir detalhes do ocorrido.
Em uma breve nota oficial divulgada no final da reunião, a Otan afirmou que o uso do míssil balístico experimental foi visto como "mais uma tentativa da Rússia de aterrorizar a população civil da Ucrânia e intimidar aqueles que apoiam" o país.
A aliança militar observou que "altos oficiais militares ucranianos apresentaram informações ao Conselho, mediante comunicação por videoconferência".
A embaixadora da Ucrânia na Otan, Natalia Galibarenko, disse em uma nota que as autoridades do seu país insistiram que o ataque foi "uma tentativa malsucedida de intimidar" os países da Otan.
A Rússia "busca forçar alguns aliados [da Otan] a reconsiderar a sua decisão de permitir que a Ucrânia utilize armas de longo alcance para atacar alvos militares em território russo", disse a diplomata ucraniana.
A Rússia lançou este míssil de médio alcance (chamado "Oreshnik"), sem carga nuclear, contra a cidade ucraniana de Dnipro na quinta-feira.
Pouco depois, o presidente russo, Vladimir Putin, observou que o lançamento do míssil foi uma resposta à autorização dos Estados Unidos para a Ucrânia usar mísseis de longo alcance fornecidos para atacar alvos em território russo.