Organização criminosa planejava apreender urnas para realizar perícia, mostra PF
Plano foi descoberto em investigação da Polícia Federal que apurou uma tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder
A investigação da Polícia Federal apontou que a organização criminosa suspeita de uma tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder planejou apreender urnas eletrônicas.
A informação consta em um diálogo entre Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal (IVL), que foi um dos 37 indiciados pela PF, e Éder Balbino, que ficou conhecido como o “gênio de Uberlândia”. Ele prestava serviço ao IVL.
No dia 19 de novembro de 2022, Carlos Rocha diz: “Há um plano para apreensão de urnas para perícia forense. A regra de construção é selecionar urnas de todos os modelos com erros relevantes (System run error, Alsa Player, outros), em todas as UFs. Vamos montar uma lista com até 100 urnas”.
No dia seguinte, Carlos solicitou informações da base de dados e enfatizou: “Prioridade, para finalizar a lista Você poderia enviar urnas com a mensagem ‘O eleitor identificado já votou’ 10 urnas antigas 10 urnas novas”.