CINEMA

Festival Internacional de Cinema de Realizadoras chega a sua quarta edição

A programação é gratuita e tem início nesta sexta (29), seguindo até o domingo (1/12), com exibições no Cinema São Luiz, a partir das 19h.

Festival Internacional de Cinema de Realizadoras - Foto: Beatriz Ataidio/Divulgação Fincar

 

O Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) tem início nesta sexta (29) e segue até o domingo (1/12), com exibições no Cinema São Luiz, a partir das 19h, entradas gratuitas e apresenta ao público recifense produções dirigidas por mulheres cis e trans e pessoas trans, celebrando a diversidade no audiovisual. Produções partem de realizadoras de várias partes do mundo, incluindo o inédito no Recife A Stone’s Throw, da diretora palestina Razan AlSalah.

Em conversa com a âncora Patrícia Breda nesta quinta (28), Rádio Folha 96,7,  FM, Maria Cardoso, diretora artística e de programação do Festival falou sobre a importância desta quarta edição  que  recebeu mais de 300 títulos entre curtas, médias e longas-metragens vindas de várias partes do Brasil e do mundo.

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Para esta edição a curadoria do Festival Internacional de Cinema de Realizadoras trouxe uma programação diversificada, com 26 filmes selecionados, sendo 20 curtas, três médias e três longas-metragens. Da produção audiovisual brasileira, a programação reúne filmes dos estados do Ceará, Maranhão, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Acre. Já entre os estrangeiros, um dos destaques é a exibição inédita em Recife do documentário A Stone’s Throw (Uma Pedra Atirada), da diretora palestina Razan AlSalah.

Nesta edição, o Festival Internacional de Cinema de Realizadoras terá ainda uma mostra organizada pelo Ficine (Fórum Itinerante de Cinema Negro). Com curadoria de Janaína Oliveira, serão exibidos dois filmes da cineasta, artista e arquivista estadunidense Camille Billops: Encontrando Christa (1991) e Suzanne, Suzanne (1982). Camille é conhecida por seus documentários com investigações cinematográficas ousadas e autobiográficas. Suas obras mergulham profundamente nas relações familiares, e sua trajetória tornou-se referência no campo das artes e do ativismo negro nos Estados Unidos. Camille faleceu em 2019, mas deixou um legado importante no cinema e na luta pela visibilidade negra.

Para a noite de abertura, sexta (29), 19h,  a organização selecionou ”Fala Sincera” dirigido por Yacewara Pataxó e o documentário “O Canto das Margaridas,” produzido pelo Coletivo MAPE (Mulheres no Audiovisual de Pernambuco). O filme acompanha a Marcha das Margaridas em Brasília, no ano de 2019, primeiro ano de um governo federal ultraconservador.

No domingo (1), a programação é dedicada ao público infantil, com classificação livre. A sessão terá a presença das crianças da Ocupação 8 de Março do MTST, de Boa Viagem. Serão exibidos quatro curtas-metragens, são eles: Meu nome é Maluum (Dir.: Luísa Copetti / 7'53’' / Livre) , Tom Tom Dente de Leão (Dir.: Ariedhine Carvalho / 3' / Livre), Aurora - A Rua que queria ser um rio (Dir.: Radhi Meron / 10' / Livre) e Rua Dinorá (Dir.: Natália Maia e Samuel Brasileiro / 17' / Livre).

Após a exibição no Recife, a programação segue para o Cine São José, em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú.

Toda a programação do Festival Internacional de Cinema de Realizadoras pode ser conferida no perfil do instagram  @ fincar.festival