Confira algumas frases de Carlos Alberto Torres

O ex-jogador faleceu nesta terça-feira (25) vítima de um infarto

Cristiano Pimentel, procurador do Ministério Público de Contas (MPCO) - Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Capitão da seleção brasileira na conquista do tricampeonato mundial em 1970, Carlos Alberto Torres afirmou que sempre quis ser jogador de futebol e só conseguiu concretizar o sonho após dobrar o sua família. Carlos Alberto Torres, 72, morreu vítima de enfarte fulminante nesta terça-feira (25), no Rio. Atualmente, trabalhava como comentarista do programa "Troca de Passes", do canal SporTV.

Abaixo, leia frases do ex-jogador.

"O gol é o grande momento do futebol. E aquele gol no fim do jogo (na final da Copa de 1970) liquidou definitivamente com qualquer dúvida ou esperança que a seleção italiana pudesse ter."
CARLOS ALBERTO TORRES EM 2003

"Eu tenho certeza de que, se eu jogasse futebol hoje, ficaria bilionário. Não milionário, não: bilionário. Sem falsa modéstia, ia ganhar muito dinheiro."
CARLOS ALBERTO TORRES EM 2003

"O futebol é minha paixão desde menino, sempre quis ser jogador de futebol. Mas, na minha época, era uma profissão que não tinha prestígio nenhum, e minha família era contra. Eu insisti, consegui dobrar meu pai e pude concretizar o meu sonho."
CARLOS ALBERTO TORRES EM 2006

"Eu já era o capitão no Santos, que era o grande time do Brasil, e aí eu trouxe a braçadeira do Santos para a seleção. Mas a minha função como capitão do time (na Copa de 1970) era facilitada. Eu tinha ao meu lado jogadores com liderança em suas equipes: Piazza, Gerson, Brito, Pelé. Então a gente dividia a função de capitanear o grupo."
CARLOS ALBERTO TORRES EM 2010

"O Pelé foi um grande espelho para nós (na Copa de 1970). Naquela época, já era considerado o rei do futebol, e o empenho dele nos treinamentos, e mesmo fora do campo, era impecável."
CARLOS ALBERTO TORRES EM 2012

"O melhor lugar para jogar hoje é na lateral. Não tem ponta. Antigamente tinha cada ponta... Eu ia (para o ataque) e tinha que voltar para marcar. Hoje, não. O lateral vai, tem um volante ali que cobre. Um ou dois."
CARLOS ALBERTO TORRES EM 2013

"O futebol é o analgésico do povo, é uma válvula de escape, uma religião no Brasil. Em 1970, nós sabíamos que vivíamos em um regime militar, mas nós não tínhamos nada a ver com isso. Nós fomos lá e fizemos o nosso papel. Nunca nenhum governo ajudou nenhum campeão do mundo."
CARLOS ALBERTO TORRES EM 2014