Pé chato: entenda o que é e como identificar sinais de alerta
A estimativa global de prevalência de pé chato varia entre 10% a 20% em adultos, enquanto em crianças pode chegar a 50%
Pé chato é uma condição desenvolvida na infância que costuma gerar preocupação nos pais, muitas vezes, essa condição é parte do desenvolvimento normal da criança e não requer tratamento. No entanto, é fundamental acompanhar o desenvolvimento dos pés e buscar orientação médica quando necessário, a negligência pode levar a problemas na vida adulta, como dores e deformidades, exigindo até mesmo intervenção cirúrgica.
O pé chato se caracteriza pela ausência ou redução do arco plantar, o que altera a distribuição do peso do corpo e pode causar incômodo ao caminhar. É importante ficar atento a sinais como dor, dificuldade para caminhar e deformidades aparentes. A avaliação de um ortopedista é essencial para diagnosticar a gravidade do problema e indicar o tratamento mais adequado, que pode incluir fisioterapia, uso de palmilhas ou, em casos mais complexos, cirurgia.
A prevenção do pé chato e de suas complicações começa com o acompanhamento regular do desenvolvimento. Pais e cuidadores devem estar atentos a qualquer alteração nos pés das crianças e procurar um especialista em caso de dúvidas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para garantir a saúde dos pés e o bem-estar.
Nesta sexta-feira (06), o ortopedista Dilamar Pinto, participou do Canal Saúde na Rádio Folha 96,7 FM e conversou mais detalhes sobre o problema do pé chato com o âncora Jota Batista.
Acompanhe a entrevista completa acessando os players abaixo.
O ortopedista Dilamar Pinto detalhou que alguns pacientes conseguem conviver com tranquilidade mesmo tendo o pé chato
“Às vezes o pé chato não é doloroso e muitas pessoas não se incomodam com aquilo. A grande maioria das vezes convivem sem muito sofrimento sem muito estresse, é muito mais estético do que funcional”
O médico Dilamar Pinto explicou como pode acontecer o pé chato
“Existe o pé chato congênito que é por hereditariedade ou seja, é genético, existe o pé chato por alteração na gravidez onde o bebê fica mal posicionado no útero e o pé fica sob tensão durante a gravidez e isso entorta o pé, e existe o pé chato relacionado com alterações neurológicas ou alterações próprias dos ossos”