OPINIÃO

Memórias pertinentes??

...E a sala de aula se tornou uma verdadeira dependência (faz uma falta danada... “algumas vezes, claro!”) A expectativa (recíproca) dos primeiros contatos com os alunos. Experiência única, indescritível, intransferível. - A reação, por que não, o impacto? É percebida nos primeiros momentos: “nos semblantes que nos chegam denotando interesse, curiosidade e milagrosamente o desprezo “momentâneo” pelo celular”.  (...) Só momentâneo!! Infelizmente. 

Quanto as crônicas anteriores não publicadas convenientemente, acredito que podem, eventualmente, serem lembradas. Sei não!! E pergunto: “Pertinentes?” I believe so!! Na realidade, refletiam momentos (circunstâncias) especiais vivenciados por todos nós naquela época.

No que diz respeito às memórias, uma divagação se faz necessária: “em plena PANDEMIA, vale ressaltar o inexplicável surgimento do pseudo-escritor”. -  Perdoável, não? 

“Para reflexão...”

Acredito que poderia ser pior. ...Muito pior! Imaginem 1918: “Gripe Espanhola e Primeira Guerra Mundial” (duas grandes tragédias simultâneas e 40 milhões de mortes são as estimativas aproximadas). Não é pouco!! Atingiam e matavam mais os jovens e idosos. (...) Guerra e vírus (associação macabra), em um tempo evidentemente sem internet. - “NO” (nenhum) WhatsApp, Zoom ou Smartphone. Certamente, eram e/ou seriam os jovens os mais afetados. 

Mas ainda hoje, a distância do toque, do olho no olho do dia a dia, faz a diferença. Em resumo: o confinamento altera psicologicamente e particularmente, os mais jovens, ligados a sensação de imortalidade e liberdade tão característicos nessa fase da vida com a descoberta do mundo fora do contexto familiar.     

“Tempos Turbulentos...” 

Éramos felizes quando, simplesmente, comentávamos ocasionalmente, em uma aula: “As vacinas se configuram como uma resposta “segura” da ciência ao avançado estágio de desenvolvimento a que chegou a civilização contemporânea”. 

Essa afirmativa incontestável na época, sofre críticas contundentes diante de moderna tecnologia (vacina genética, mRNA). ... GENE VIRAL é injetado nas células de “seus filhos”, por exemplo, e forçam seus corpos em formação a produzir proteínas tóxicas SPIKE, que, por sua vez, podem produzir mudanças irreparáveis, permanentes, no próprio sistema imunológico que pretendíamos fortalecer. O tema permanece em aberto... e não parece estar definido, considerando que em medicina as verdades são transitórias e carecem de um bom tempo para serem testadas, confirmadas e aprovadas em caráter “definitivo” ...?!?!  

... E fala-se de certezas? “NÃO”. 

...O inesperado pode, eventualmente, nos trazer uma SURPRESA.     

REFLEXÃO... talvez seja oportuno mais um texto esquecido. 
Eita! E agora? Psicologia? Não!! É só mais um texto não publicado. - Cito um fato, provavelmente, incontestável: “A maior parte das pessoas aceita fazer o que não quer para não desagradar aos outros”. É verdade, às vezes não é fácil dizer NÃO!! 

A dificuldade de dizer “NÃO” decorre do medo de não ser compreendido: “você pode saber o que disse, mas nunca o que o outro escutou” (Jacques Lacan, psicanalista). Toda vez que diz “SIM” querendo dizer “NÃO”, morre um pedaço de você. 

Merece uma REFLEXÃO, não? – isso se sobrar algum tempo consumido avidamente pelas redes sociais!! 

Bem, tem mais! Mas chega de textos não publicados convenientemente. É que o desejo de compartilhar experiências é muito forte. (...) Tão forte quanto incontrolável. 

E termino citando Gibran (fonte permanente de inspiração):” Vos trabalhais para acompanhar o ritmo da terra, e da alma da terra. Pois ser indolente é tornar-se estranho às estações e afastar-se do cortejo da vida, que avança com majestade e orgulhosa submissão rumo ao infinito”.


* Médico, ex-professor, PhD (Faculdade de Ciências Médicas, UPE).

___
Os artigos publicados nesta seção não refletem necessariamente a opinião do jornal. Os textos para este espaço devem ser enviados para o e-mail cartas@folhape.com.br e passam por uma curadoria para possível publicação.