ESTADOS UNIDOS

EUA liberta dois malaios presos por terrorismo de Guantánamo

Foram aprovadas sentenças de aproximadamente cinco anos de detenção para ambos

Prisão de Guantánamo, em foto de 11 de janeiro de 2002 - Reuters/U.S. Department of Defense

Os Estados Unidos repatriaram dois homens malaios da prisão da Baía de Guantánamo, restando assim 27 detentos mantidos na base americana em Cuba, informou o Departamento de Defesa nesta quarta-feira (18).

Mohamed Farik bin Amin e Mohamed Nazir bin Lep se declararam culpados “de vários crimes, incluindo assassinato em violação da Lei de Guerra, provocar de maneira intencional lesões corporais graves, conspiração e destruição de propriedade em violação da Lei de Guerra dos EUA”, disse o Departamento de Defesa em um comunicado.

No entanto, o Departamento disse que eles cooperaram e prestaram depoimento contra o suposto mentor dos ataques de 2002 a boates em Bali e do ataque de 2003 a um hotel em Jacarta, na Indonésia.

Foram aprovadas sentenças de aproximadamente cinco anos de detenção para ambos e foi recomendado que eles “fossem repatriados ou transferidos para uma terceira nação soberana para cumprir o restante da sentença aprovada”, acrescentou o Departamento.

Com o anúncio de sua libertação - que ocorreu um dia depois que o Departamento de Defesa informou que um cidadão queniano havia sido repatriado - 27 detentos permanecem em Guantánamo, uma prisão que foi inaugurada após os ataques ao World Trade Center em 2001 e inicialmente abrigava 800 detentos.

O presidente democrata Joe Biden prometeu, antes de sua eleição em 2020, que fecharia Guantánamo. No entanto, o centro de detenção continua aberto pouco mais de um mês antes do fim de seu mandato.