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China condena sanções da UE a empresas chinesas em função da guerra entre Rússia e Ucrânia

Nesta semana, a UE adotou uma nova rodada de sanções contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia, que inclui sete empresas chinesas e um indivíduo

O presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping, apertam as mãos depois de fazerem uma declaração conjunta após suas conversas no Kremlin, em Moscou, em 21 de março de 2023 - Mikhail Tereshchenko/SPUTNIK/AFP

A China expressou nesta quinta-feira, 19, oposição às sanções da União Europeia (UE) a empresas e indivíduos chineses por seu apoio à Rússia na guerra com a Ucrânia. O Ministério do Comércio pediu nesta quinta-feira que a UE interrompesse imediatamente suas "ações errôneas" contra empresas chinesas e parasse de infringir seus direitos legítimos.

"A China tomará as medidas necessárias para salvaguardar resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", disse o ministério em um comunicado em seu site, sinalizando possíveis contramedidas em resposta às ações da UE.

No início desta semana, a UE adotou uma nova rodada de sanções contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia, que inclui sete empresas chinesas e um indivíduo.

A UE disse ter imposto pela primeira vez sanções "completas" a atores chineses que forneceram componentes de drones e componentes microeletrônicos em apoio à guerra da Rússia contra a Ucrânia. Essas sanções incluem proibição de viagens e congelamento de ativos.

O ministério chinês afirmou em sua declaração que a ação da UE corre o risco de minar o relacionamento econômico e comercial entre os dois lados. Pequim ainda pediu à UE que priorizasse a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais e salvaguardasse a parceria estratégica mais ampla entre a China e a UE. Fonte: Dow Jones Newswires.