Gilberto Sobral, superintendente do Iphan em Pernambuco, morre aos 57 anos

Pedagogo, jornalista e radialista, Gilberto Sobral foi secretário titular e executivo de Patrimônio e Cultura de Olinda

Morreu, na manhã desta quinta-feira (19), o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Pernambuco, Gilberto Sobral. Giba, como era conhecido, tinha 57 anos.

Gilberto Sobral estava internado em um hospital particular no Recife desde o último sábado (14) para um atendimento de urgência.

Pedagogo, jornalista e radialista, Gilberto Sobral foi secretário titular e executivo de Patrimônio e Cultura de Olinda em 2017, 2018 e 2022.

Em outubro deste ano, Gilberto Sobral assinou a ordem de serviço para a restauração do Mosteiro de São Bento, de Olinda, junto com a governadora Raquel Lyra.

Gilberto Sobral era casado com o jornalista Álvaro Lopes. O velório ocorre nesta quinta-feira (19), às 19h30, no Cemitério de Santo Amaro, com sepultamento às 17h, no mesmo local. 

Olinda decreta luto
O prefeito de Olinda, Professor Lupércio, emitiu nota em que lamentou a perda do amigo. 

"Giba teve grande destaque na cultura pernambucana, passou pela Secretaria de Patrimônio e Cultura da cidade na atual gestão. Que Deus conforte toda a família e os amigos neste momento tão difícil", afirmou o gestor, acrescentando que a cidade decretou luto oficial por três dias.

Cultura lamenta
Por meio de nota, a Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife lamentaram o "falecimento precoce do colega de tantos e tão bons combates Gilberto Sobral".

"Homem público de larga experiência, [...] dedicou a vida inteira à cultura e à construção coletiva e democrática de políticas culturais. Giba exerceu vários cargos em diversas instituições e instâncias do poder público ao longo de sua trajetória. Chegou a compor a equipe da Secretaria de Cultura do Recife na atual gestão, tendo dado grande contribuição na reestruturação do Conselho Municipal de Política Cultural do Recife, instância fundamental de prospecção, formulação e pactuação dos novos caminhos culturais que o Recife haverá de seguir abrindo, mirando-se sempre no legado de dedicação e disposição para o diálogo que profissionais como ele inspiram".