Futebol

Deivity cita que "indecisões" na escolha dos goleiros atrapalharam passagem dele pelo Náutico

Profissional teve poucas oportunidades no Timbu nesta temporada e agora retorna ao Recife para vestir a camisa do Santa Cruz

Deivity, goleiro do Santa - Reprodução

Deivity está de volta ao Recife. O goleiro de 33 anos foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira (19) pelo Santa Cruz, reforçando o elenco na temporada 2025, que terá jogos pelo Campeonato Pernambucano, pré-Copa do Nordeste e Série D do Campeonato Brasileiro. A oportunidade dada pelo Tricolor será a segunda dele na capital pernambucana. A primeira não tem tanto tempo. Nesta temporada, o profissional atuou por seis jogos pelo Náutico, na Série C. Passagem curta que, na visão dele, foi prejudicada pelas “indecisões” no ambiente alvirrubro.



"Atípico"

"Foi um contexto atípico. Acredito que independente da instabilidade que aconteceu antes e após a minha chegada, teve muito da administração e suas peculiaridades pela forma de pensar de Bruno Pivetti (treinador do Náutico na ocasião). Ele estava muito indeciso entre respaldar um goleiro ou achar um goleiro”, iniciou.

Deivity indicou que não teve problemas de relacionamento com o antigo comandante, mas declarou que a falta de sequência na meta, que teve também Jefferson Romário e Lucas Maticoli na briga pela titularidade, prejudicou o time. Posteriormente, o Náutico ainda trouxe Renan Bragança na reta final da Série C.

“Nunca houve qualquer tipo de desentendimento, apenas conversas em que ele passou o ponto de vista dele e eu o meu. Não fugindo da minha opinião, acho que muito do que aconteceu foi pela indecisão dele. Foram trocados três goleiros. Vagner estava jogando com Allan Aal e Mazola e já havia instabilidade. No ano seguinte, também teve essa desconfiança da torcida em cima dele, até que chegou um ponto em que fui procurado”, explicou. 

“Naquela ocasião, o pensamento de Mazola e da diretoria era trazer um goleiro experiente para brigar pela posição. Acontece que dias depois Mazola saiu, Vagner anunciou que iria sair também e o contexto mudou. Meu nome já estava na mesa e Bruno conhecia os profissionais com quem trabalhei. Fui respaldado por eles e Bruno se sentiu confiante, mesmo não trabalhando comigo. Ele me trouxe e, a partir daí, houve muita instabilidade”, completou. 

Casa nova

No Santa, Deivity vai brigar por posição com Moisés, ex-Maranhão, e Rokenedy, que começou nas categorias de base do América-RN, com passagens também por Maguary e Fluminense-PI.

“Procuro sempre dar meu melhor independente se vou ou não jogar. O que posso controlar é sempre buscar meu melhor físico, técnico e mental. Muitas coisas podem acontecer, muitos cenários, lesões e cartões. A escolha fica para o treinador nas questões que ele acha que são primordiais”, frisou.