Sport

Com aval do CDU, Sport pretende fechar com investidor para Retrofit da Ilha em 2025

Ideia da diretoria rubro-negra é divulgar o cronograma de obras em 2026

Presidente Yuri Romão e vice-financeiro do Sport, Bruno Schwambach, detalham o projeto de Retrofit na Ilha do Retiro - Davi de Queiroz/Folha de Pernambuco

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (19), o presidente do Sport, Yuri Romão, ao lado do vice financeiro, Bruno Schwambach, deu detalhes sobre o Retrofit da Ilha do Retiro, após conseguir o aval do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU). A expectativa da diretoria rubro-negra é fechar com um investidor durante 2025 para que o cronograma de obras possa ser divulgado em 2026.

"É um tema que mexe muito com a torcida e também com todos nós. Esperamos que o mais rápido e breve isso saia do papel. Mas projetos assim são de longo prazo, bem fundamentados. A partir de agora, a segunda etapa é de detalhamento e orçamento. Estamos conversando com parceiros, fomos duas vezes em São Paulo. Mas uma coisa é vender ideia, outra é um projeto aprovado, com orçamento e organizado", detalhou Schwambach. 

"Acreditamos que o ano de 2025 é o tempo que vamos precisar para preparar todo projeto executivo, orçamento, para partirmos para procurar um parceiro para fazer investimento. Se tudo der certo, em 2026 poderemos ter um cronograma efetivo para anunciar o início e como seriam feitas as obras", seguiu.

Ainda segundo o vice financeiro, com o Retrofit, o Sport passa a contribuir de forma positiva para o funcionamento urbanístico da cidade. "Da forma que foi criado o projeto, criando uma nova alternativa de uma via que faz interligação, a cidade ganha ainda mais. O projeto traz impacto positivo. O trânsito melhora, o uso vai melhorar e as pessoas terão um centro para ter uma experiência melhor", relatou. 

Questionado sobre a possibilidade de derrubar a Ilha do Retiro para a construção de uma nova Arena, o presidente Yuri Romão afirmou que não seria viável financeiramente ao clube. Atualmente, a reforma do complexo está avaliada em mais de 600 milhões - sendo aproximadamente R$ 170 milhões voltados para o estádio.  

"Gosto das coisas muito práticas e exequíveis. Se pensássemos num projeto de demolir a Ilha e construir uma Arena, como a torcida pede, seria difícil. Tem a questão do lapso temporal, que seria muito maior. Além disso, tem o lado financeiro, que sairia de R$ 170 ou R$ 180 milhões para mais de R$ 600 milhões ou R$ 700 milhões só o estádio. Foi uma decisão da gestão de não entrar nesta coisa de construir um novo estádio", enfatizou.

O mandatário ainda explicou o fato da casa rubro-negra passar a ocupar um público próximo dos 35 mil com a modernização. Algo considerado pouco pelo torcedor. "A gente não tem jogos para um público de 45 mil, por exemplo. Quanto maior o estádio, maior o custo. Isso também foi levado em consideração. Se tivéssemos casa cheia o tempo todo, mas não temos. É importante deixar isso claro", ressaltou o dirigente.