Governo sírio diz que 14 membros morreram em emboscada de apoiadores de Assad
Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou que nove pessoas haviam morrido em confrontos entre homens armados e forças de segurança
O novo ministro do Interior da Síria, Mohamed Abdel Rahman, disse, nesta quarta-feira (25), que 14 membros de seu ministério foram mortos por “remanescentes” do regime deposto do ex-presidente Bashar al Assad na província de Tartus, depois que uma ONG relatou confrontos na área.
“Catorze membros do Ministério do Interior foram mortos e dez outros ficaram feridos após (...) uma emboscada traiçoeira feita por remanescentes do regime criminoso” na província de Tartus "enquanto cumpriam seus deveres para manter a segurança e a proteção".
Mais cedo, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou que nove pessoas haviam morrido em confrontos entre homens armados e forças de segurança que tentavam prender, em Tartus, um funcionário do governo de Assad, que "emitiu penas de morte e sentenças arbitrárias contra milhares de presos".
Um dirigente do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), grupo islamista que liderou a coalizão rebelde que derrubou o regime de Assad, em 8 de dezembro, confirmou à AFP que houve confrontos entre as forças de segurança e os apoiadores do antigo regime na província de Tartus.
Tartus é um reduto da minoria alauíta, à qual pertence Assad.
Vários membros das forças de segurança morreram, disse o dirigente do HTS, que falou sob a condição do anonimato.
Os confrontos começaram depois que alguns moradores se negaram a permitir a revista a suas casas, acrescentou o OSDH. "Dezenas de pessoas" foram detidas, continuou.