CONQUISTA

Jovem que viralizou ao chegar ao nono ano de cursinho comemora aprovação em medicina

Ana Laura Ramazotti revelou nesta sexta-feira (10) ter sido aprovada pela Universidade Estadual de Londrina

Ana Laura Ramazotti foi aprovada em medicina pela Universidade Estadual de Londrina - Reprodução

Após nove anos de cursinho em busca de uma vaga no curso de medicina, a estudante Ana Laura Ramazotti, de 26 anos, revelou nesta sexta-feira (10) ter sido aprovada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Na redes sociais, a jovem postou um vídeo em que mostra a reação emocionada dela e da família ao descobrir o resultado do vestibular.

"A menina dos dez anos de cursinho parou no nono ano. Eu não estou acreditando", escreveu Ana.

A jovem de Jaú, no interior de São Paulo, viralizou nas redes sociais nesta semana ao afirmar que faria o décimo ano de cursinho em 2025 caso não conseguisse uma vaga pelos vestibulares. A publicação superou a marca de 1,5 milhão de visualizações no TikTok.

"Eu nunca fiquei com tanto medo na minha vida (...), eu estou muito, muito nervosa, não sei mais o que fazer. Eu realmente acho que não aguento um décimo ano de cursinho, e ao mesmo tempo que eu não queria desistir, eu não tenho uma segunda opção nem de faculdade, nem de curso, nem de nada, então não sei o que fazer", disse no vídeo.

A estudante havia explicado que o objetivo dela seria conseguir uma vaga em uma universidade pública — preferencialmente perto da cidade onde mora, para ficar perto dos pais idosos.

“Desde o quinto ano de cursinho eu sofro muito. Porque é aceitável (estudar por 5 anos) – porque, para (passar em) medicina em (universidade) pública, são 5 anos de cursinho em média. E quando passei para o sexto, sétimo (anos, foi ficando difícil)", desabafou na ocasião.

Nos comentários do vídeo sobre a aprovação da jovem, internautas prestaram apoio à estudante:

"Queria calar a boca da minha família q nem ela calou a boca de todos", disse um usuário do TikTok. "Pronto, cade o pessoal que estava tacando hate (ódio/críticas) agora?", questionou outro.