RAIVA HUMANA

Raiva Humana: prevenção e cuidados

A raiva em humanos é causada por um vírus transmitido pela saliva de animais infectados e exige atenção maior em casos de contato com espécies silvestres

Foto: Ikamahã/Sesau

A raiva humana, embora rara, segue sendo uma preocupação de saúde pública, recentemente, no município de Santa Maria do Cambucá, no agreste de Pernambuco, uma mulher de 56 anos morreu após ser mordida por um sagui infectado, ressaltando a gravidade da doença. 


Em situações suspeitas de raiva humana, os protocolos incluem a limpeza imediata do ferimento com água e sabão e a busca urgente por atendimento médico. A profilaxia antirrábica, composta por vacinas e soro, é fundamental para prevenir o avanço do vírus. 


A vacinação de animais domésticos é crucial na prevenção da raiva humana. Segundo o Ministério da Saúde, evitar o contato com animais silvestres e adotar medidas de controle são essenciais para reduzir a incidência da doença. Casos como o de Pernambuco reforçam a necessidade dos protocolos de prevenção.


Para falar sobre o assunto com mais detalhes, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou com o sanitarista, biomédico e diretor geral da Vigilância Ambiental do estado de Pernambuco, Eduardo Bezerra, que falou mais sobre a raiva em humanos e quais as melhores formas de se tratar.


Acompanhe a entrevista acessando os players abaixo.

 


O diretor geral da Vigilância Ambiental de Pernambuco Eduardo Bezerra deu dicas de como perceber se o animal doméstico está com sintomas da raiva que podem ser passadas para os humanos


“Um animal doméstico com raiva  apresenta sintomas que são muito característicos, ele fica fugindo da luz, tem a questão de espumar pela boca, de não querer beber água são situações muito característica que é impossível que não se saiba”

 

Diretor geral da Vigilância Ambiental de Pernambuco Eduardo Bezerra. Foto: Divulgação


O diretor Eduardo Bezerra também falou mais detalhes sobre o protocolo de cuidados para casos de pessoas que por acaso foram atingidas por animais infectados ou não.


“Se for um animal de rua, independente de onde for agressão, a pessoa vai fazer o esquema. e se for um animal silvestre aí é que faz mesmo. O esquema é composto do soro que é a aplicação de anticorpos e vai fazer quatro doses da vacina antirrábica”