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Atriz Alejandra Darín, irmã de Ricardo Darín, morre aos 62 anos

Artista era presidente da Associação Argentina de Atores e Atrizes desde 2011

Alejandra Darín - Reprodução

A Associação de Atores Argentinos anunciou por meio de suas redes sociais, nesta quarta-feira (15), o falecimento da atriz Alejandra Darín, aos 62 anos.

A organização, que era presidida pela artista desde 2011, despediu-se dela com uma postagem calorosa. A causa da morte não foi revelada.

"É com grande tristeza que nos despedimos de nossa querida colega Alejandra Darín, presidente da Associação Argentina de Atores e Atrizes. Com uma carreira de mais de meio século como atriz em teatro, cinema e TV, ela também se destacou pela defesa incansável dos direitos da nossa comunidade artística e por sua profunda sensibilidade social", disse a entidade, em nota.

Alejandra deixa os filhos Antonia e Fausto e o irmão Ricardo Darín, ícone do cinema argentino.

Fundada em 1919, a organização prestou solidariedade aos parentes da atriz e ressaltou o trabalho dela na luta pelo reconhecimento da classe.

"Para sempre, seus colegas do Conselho Integral serão gratos por sua luta, seu comprometimento inabalável e sua coragem diante de todas as adversidades. Alejandra foi um exemplo de dedicação, camaradagem e amor à nossa profissão e aos trabalhadores da cultura. Nos momentos mais complexos, ele soube defender os valores da nossa profissão com enorme coragem. Seu legado nos inspira e nos fortalece para continuar construindo um futuro de direitos, paz e dignidade, com memória. Sua luta e sua ética serão nossa bandeira na tarefa sindical", afirma o comunicado.

Nascida em 19 de junho de 1962, Alejandra Darín era membro da Associação de Atores Argentinos desde 1973. Ela era presidente do sindicato desde 2011 e havia sido reeleita em 25 de novembro.

Sua extensa obra teatral inclui títulos como "Un informe sobre la banalidad del amor", "Crimen y castigo" e "El evangelio de Evita".

A artista trabalhou também em mais de 50 obras de ficção para a TV, como "Dulce Ana", "Una voz en el teléfono" e "La extraña dama".

Enquanto isso, seu trabalho no cinema inclui os filmes "Samy y yo", "Ni Dios, ni patrón, ni marido" e "Historias breves VI".