Yuri Romão cita Santa Cruz ao projetar SAF para o Sport no biênio 2025/26
De acordo com o mandatário, ideia não é vender ou alienar nada do clube em troca da chegada de um investidor
Durante o discurso de posse do cargo do Executivo para o biênio 2025/26, na última quarta-feira (15), o presidente do Sport, Yuri Romão, usou o exemplo do Santa Cruz para reafirmar que não vê um futuro para o Leão sem um parceiro financeiro do lado.
No entanto, diferente do Tricolor, que está prestes a concretizar a venda de 90% de suas ações por R$ 1 bilhão em parceria que deve durar pelo menos 15 anos, o dirigente enfatizou que não passa pela cabeça envolver patrimônios do Sport em qualquer tipo de negociação.
“Diferente do coirmão, a gente não deve envolver nada do nosso patrimônio. SAF não significa que você tem que vender o clube. A gente não quer vender o clube. Queremos ter um parceiro financeiro para fazer um investimento necessário em uma equipe competitiva”, salientou.
“Obviamente que quando chega um investidor, ele quer lucro, mas desde que a gente também tenha lucro. A gente vai estudar o melhor modelo que se adeque ao Sport Club do Recife. Não está nas nossas pretensões vender nada que é do clube ou alienar nada do clube”, seguiu.
Ainda segundo Romão, outro grande desafio durante o biênio será tirar do papel a reforma da Ilha do Retiro. Para o presidente, modernizar o estádio é “imprescindível” para o futuro do clube. Vale lembrar que o Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) aprovou o projeto leonino em dezembro.
“Precisamos melhoras as condições, a experiência do torcedor. Precisamos melhorar o ticket médio de receita. O Sport é um dos poucos clubes do Brasil que a linha de receita, em relação ao ganho com bilheteria, ela é relevante dentro do orçamento. Mas sabemos que para melhorar tudo isso, temos que melhorar a experiência do torcedor e tirar o projeto do papel”, pontuou.